terça-feira, 17 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL!

MINHA MENSAGEM DE NATAL
Nesta época, eu não poderia deixar de lembrar da minha infância e adolescência, quando passava uns dois meses nos ensaios da peça, a representação do nascimento de Cristo, eu me sentia importante, grande, afinal eu seria Maria, a mae do filho de Deus.... conto isso com muito orgulho e alegria...

Deixo para todos, a minha mensagem, não é, apenas, por ser Natal, mas que nos sirva todos os dias, que possamos ser amáveis, generosos, bons cristãos, em tod...os os dias das nossas vidas, com todos, sempre...

Desejo, a todos, que na paz de Deus, cada um, possa encontrar o seu caminho e que, este caminho seja trilhado com muita
- Fé,
- Coragem, para assumir e enfrentar as dificuldades do dia a dia,
- Perseverança, para que jamais desista ou desanime dos seus sonhos,
-Esperança, para que a cada novo dia possa ver novos horizontes,
- Amor, que motiva todos os outros sentimentos para que sempre fique cercado de: respeito, compreensão, solidariedade e dedicação.
Que a vida seja abençoada e que transborde em paz, saúde e harmonias.

Natal, é para comemoramos o nascimento de um ser, que veio a esse mundo com a exclusiva missão, de nos ensinar o verdadeiro significado da palavra amor. ELE é a essencia do Amor.

FELIZ NATAL, TODOS OS DIAS.
ÊIDINA QUEIROZ, 17\12\2013
(Texto e autoria Registrado)

domingo, 8 de dezembro de 2013

INTERNAÇAO HOSPITAL PASTEUR

Internação no Pasteur
Mais uma internação básica
Para não passar em branco, o mês de dezembro, ontem, fui obrigada a "dar um pulinho" no Hospital Pasteur, no meio da noite, onde fiquei durante algumas horas, que ironia, não gosto muito do Pasteur, mas é o mais próximo da minha casa... Acho que fiquei com uma ansiedade louca, deve ser a expectativa das festas... fiquei com dores nas costa e uma dificuldade para respirar, (fibromialgia forte) então, emergência aqui vou eu... estou melhor, ainda bem, em razão do soro com os remédios para as dores, eu dormi a manha inteira... melhor para mim... assim, não preciso pensar... pensar dói e faz mal à saúde... vou sobreviver, com certeza, se eu ficar um pouco afastada deste blog, a razão será esta, não quero pensar, não quero escrever, não quero ler, só quero esquecer as dores...
INSUFICIÊNCIA ADRENAL AGUDA
Sinônimos Crise Adrenal, Crise Addisoniana
 
O que é?
A insuficiência adrenal aguda ocorre quando, rapidamente, as glândulas adrenais deixam de produzir seus hormônios característicos, que são a cortisona e/ou a aldosterona.
 
Como se desenvolve?
A insuficiência adrenal aguda pode ser de causa primária (doença envolvendo as adrenais) ou secundária (doença envolvendo a hipófise ou o hipotálamo, responsáveis pelo controle das adrenais).
Na insuficiência adrenal aguda primária, o quadro agudo em geral é desencadeado a partir de acidentes, traumatismos graves, infecções ou outras doenças agudas ocorrendo em pacientes já portadores de doença adrenal preexistente, diagnosticada ou não. Freqüentemente, a crise adrenal aguda pode ser o momento em que se diagnostica a insuficiência adrenal primária, uma vez que os seus sintomas e sinais são de lenta instalação. Neste quadro pode ocorrer grave distúrbio hidroeletrolítico com hipotensão arterial e choque.
Na insuficiência adrenal secundária, o quadro em geral está associado a suspensão abrupta de glicocorticóides que o paciente vinha utilizando para tratamento de outras doenças tais como doenças reumáticas, renais, dermatológicas, pulmonares, alérgicas e auto-imunes. Os sintomas e sinais ocorrem pelo fato de o paciente estar utilizando corticóides por tempo prolongado, apresentando como conseqüência uma supressão crônica na produção dos hormônios que controlam as adrenais, que são o CRH (hormônio estimulador da hipófise) e do ACTH (hormônio estimulador das adrenais). Quando o paciente interrompe o uso dos corticóides, tanto o CRH quanto o ACTH, eles não têm capacidade de serem produzidos rapidamente, levando a um quadro de deficiência hormonal adrenal severa.
 
O que se sente?
O paciente apresenta quadro importante de fraqueza, náuseas, vômitos, tonturas, dor e desconforto abdominal, confusão mental, pressão arterial baixa (hipotensão arterial), febre, hipoglicemia, desidratação, choque circulatório e coma. Se o quadro não for identificado, o paciente corre risco de vida.
 
Como o médico faz o diagnóstico?
A partir da identificação do quadro clínico descrito acima, especialmente em pacientes usuários crônicos de cortisona e ou portadores de doenças potencialmente associadas à insuficiência adrenal.
 
Como se trata?
Identificado o quadro suspeito, o paciente deve ser atendido em ambiente hospitalar, no qual receberá medicações por via endovenosa (pela veia) de corticóides e soro. Com este manejo, em geral se obtém uma melhora rápida dos sintomas, devendo ser imediatamente pesquisada a causa desencadeante do quadro agudo. Na suspeita de infecção, a mesma deve ser tratada o mais breve possível.
 
Como se previne?
Uma estratégia importante de prevenção é a orientação a todos os pacientes que irão utilizar cortisona por tempo prolongado. Todos os pacientes devem ser informados de que não poderão suspender abruptamente a medicação, além de sempre portar identificação referente ao uso destas substâncias e receber orientação quanto à necessidade de aumentar a dosagem da cortisona em situações de estresse.
Os pacientes portadores de insuficiência adrenal primária, também devem portar identificação de sua doença e receberem orientação quanto a situações de estresse, nas quais deverão receber doses adicionais de cortisona, além de necessitarem do uso crônico de fluoridrocortisona (mineralocorticóide sintético).
Em pacientes portadores de doenças potencialmente associáveis a insuficiência adrenal (tuberculose, blastomicose, SIDA, determinadas neoplasias), a mesma deve ser constantemente suspeitada e avaliada, prevenindo-se dessa forma a ocorrência de crises agudas.

 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

QUANDO A PERDA DE MEMÓRIA COM A IDADE NÃO REPRESENTA DEMÊNCIA

Quando a perda de memória com a idade não representa demência

Quantos de nós, principalmente aqueles que já passaram dos 50, não experimentaram a situação de estar com um nome de pessoa ou objeto conhecido na ponta da língua e não conseguir lembrar, situação essa popularmente conhecida como “deu um branco”?
Muitas vezes isto traz preocupação para as pessoas de mais idade, pois consideram esses lapsos como um sinal de declínio da memória e os associam com a possibilidade de estarem iniciando um processo de demência.
Há pouco tempo, foi publicado online uma pesquisa na revista científica Psychological Science, onde foi conduzido um estudo para testar se esses lapsos eventuais de memória estão relacionados com um declínio da memória como um todo, o que poderia ser um sinal de início de um processo de demência.
O estudo foi realizado em 718 adultos de 18 a 99 anos. Foram feitos testes para avaliar dois tipos de lapsos de memória onde foram computados escores:
  • - o primeiro é a experiência referida pelos pesquisadores como memória “está na ponta da língua”, que é relacionada com nomes de pessoas ou objetos que o indivíduo declarava conhecer, porém não lembrava no momento (“deu um branco”);

  • - o segundo são os lapsos de memória episódica, que é relacionada à lembrança de eventos da vida do próprio indivíduo, sendo este é o tipo de avaliação frequentemente usado para o diagnostico de demência.
Foi considerado e ajustado aos resultados o fato que indivíduos mais velhos têm uma bagagem de conhecimento maior, e por isso têm mais chances de apresentar os lapsos do tipo “está na ponta da língua”.
Os resultados demonstraram que os lapsos do tipo “está na ponta da língua” são mais comuns à medida que o indivíduo envelhece, o que os deixa bastante frustrados. Entretanto, isto parece não estar associado com um problema de memória associado com uma demência iminente, já que o declínio da memória episódica não está significativamente relacionado com o aumento dos lapsos do tipo “está na ponta da língua”.
A conclusão dos pesquisadores indica que tanto o aumento dos lapsos do tipo “está na ponta da língua”, quanto o declínio da memória episódica, estão relacionados com a idade, e representam, ao menos parcialmente, fenômenos independentes.
Então, se desde ontem está na ponta da língua o nome daquele artista famoso e não conseguimos lembrar, não nos preocupemos. Segundo estes dados, isto não é um sinal de demência. É um sinal de que estamos ficando um pouco mais velhos.
 

sábado, 30 de novembro de 2013

VASCULITE

O que é Vasculite?

Todos os órgãos são supridos por sangue por meio dos vasos.
As artérias são os vasos que levam o sangue do coração até os órgãos, as veias fazem o caminho inverso, levando o sangue de volta ao coração, e os capilares são pequenos vasos que fazem a conexão entre as pequenas artérias e as veias.
As vasculites são doenças causadas por inflamação dos vasos sanguíneos do organismo. Nestas doenças, a parede dos vasos sanguíneos é invadida por células do sistema imunológico, o que pode provocar estenose (estreitamento), oclusão (fechamento), formação de aneurismas e/ou hemorragias.

Podemos classificar as vasculites em primárias e secundárias.
As vasculites primárias são doenças raras, de causa pouco conhecida, e ocorrem quando o vaso sanguíneo é o alvo principal da doença. A classificação das vasculites primárias baseia-se no tamanho do vaso acometido (pequenos, médios e grandes vasos).
Já as vasculites secundárias são aquelas em que se observa o acometimento dos vasos devido a alguma doença autoimune, infecções, neoplasias, exposição a drogas, dentre outras.

As diferentes vasculites apresentam características próprias e devem ser diagnosticadas corretamente para que o melhor tratamento seja utilizado. Suspeita-se de vasculite em pacientes que apresentam febre sem causa comprovada, cansaço, dor articular e quadro vascular trombótico (como acidente vascular cerebral, infarto e/ou angina, sem fatores de risco para aterosclerose). Pode ocorrer acometimento de múltiplos órgãos e sistemas como rins, articulações, sistema nervoso central e vias respiratórias.

Principais Vasculites

Doença de Behcet
Pode afetar vasos de qualquer tamanho. Caracteriza-se por úlceras na boca e nos genitais e por acometimento visual. Pacientes com este tipo de vasculite geralmente são jovens entre 20 e 30 anos.

Doença de Buerger
Também conhecida com tromboangeite obliterante, afeta vasos das mãos e pés, e é relacionada com o habito de fumar.

Vasculite do Sistema Nervoso Central
Os sintomas mais comuns são: dor de cabeça, tontura, confusão, alteração de personalidade, podendo levar a acidente vascular cerebral (AVC).

Síndrome de Churg Strauss
É uma vasculite que envolve inflamação de pequenos e médios vasos. Caracteriza-se por asma e predomínio de eosinófilos (células brancas do sangue). Pode acometer seios de face, pulmões, coração e outros órgãos.

Crioglobulinemia
O quadro clínico comum é de um rash (vermelhidão) em pernas e dor articular. A crioglobulinemia tipo 1 pode estar associada a linfomas enquanto a crioglobulinemia tipo 2 frequentemente se associa a hepatite por vírus C.

Arterite de Células Gigantes ou Arterite Temporal
Os sintomas mais comuns são: dor de cabeça, alteração visual, febre, dor em ombro e mandíbula. Acomete pacientes acima dos 50 anos.

Púrpura de Henoch-Shönlein
Afeta a pele, rins, articulações e estômago. Pode ocorrer em qualquer idade, mas é comum em crianças, frequentemente associada a infecções no sistema respiratório.

Vasculite de Hipersensibilidade
É descrita como vasculite por reação ao uso de drogas (medicamentos). Apresenta lesões na pele na forma de pontos vermelhos e a biópsia de pele acometida revela uma vasculite leucocitoclástica.

Doença de Kawasaki
Vasculite rara, acomete crianças abaixo de cinco anos. Os sintomas são: febre, olhos e lábios vermelhos, rash, edema de mãos e pés e aparecimento de gânglios. Pode comprometer os vasos do coração.

Poliangeite Microscópica
Afeta principalmente os rins, pele e nervos, podendo alterar a sensibilidade.

Poliarterite Nodosa
Comum em pessoas entre os 30 e 40 anos, pode afetar pele, rins e nervos. Em alguns casos pode estar associada ao vírus da hepatite B.

Polimialgia Reumática
Provoca fraqueza dos músculos de ombros e quadris, estando associada à vasculite de células gigantes.

Arterite de Takayasu
Afeta a aorta (a maior artéria do corpo) e os ramos de artérias que levam sangue para os órgãos. A doença é mais frequente em mulheres jovens asiáticas, com menos de 40 anos, mas tem sido descrita cada vez mais em outras populações.

Vasculite Granulomatosa de Wegener
É muito comum que seu início seja com sintomas no trato respiratório superior, como nariz, seios da face e garganta. Os pulmões e rins também podem ser afetados. Ocorre predominantemente em adultos jovens.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

DOENÇA DE PAARKINSON

DOENÇA DE PARKINSON
DOENÇA DE PARKINSON
O que é?
Doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, lentamente progressiva, idiopática (sem causa conhecida), raramente acontecendo antes dos 50 anos, comprometendo ambos os sexos igualmente, se caracterizando por:
 
Rigidez muscular
Tremor de repouso
Hipocinesia (diminuição da mobilidade)
Instabilidade postural.
Como se desenvolve?
A anomalia principal consiste numa perda de neurônios de uma área específica do cérebro que produzirá a diminuição de uma substância chamada dopamina, alterando os movimentos chamados extrapiramidais (não voluntários).
 
O que se sente?
Esta doença é insidiosa, podendo começar às vezes com um tremor, outras vezes com falta de mímica facial, diminuição do piscar, olhar fixo, movimentos lentos (bradicinesia).
A voz poderá ser monótona, escorrendo com facilidade saliva pelos cantos da boca. A pele, principalmente a facial, é lustrosa, "graxenta" e seborréica.
A marcha fica cada vez mais difícil, com passos pequenos, arrastando os pés, com os braços encolhidos, tronco inclinado e, em casos avançados a pessoa aumenta a velocidade da marcha para não cair (festinação). Outras vezes, pode ficar parado (congelado) com enorme dificuldade para se colocar em movimento.
Os tremores, que são involuntários, em uma ou em várias partes do corpo, se caracterizam pelos três "R" - Regular, Rítmico e de Repouso. Também se caracterizam por diminuir com os movimentos voluntários, se manifestando sobretudo nas mãos.
Como existe uma hipocinesia, que se caracteriza por um déficit dos movimentos automáticos, o paciente fica como que parado, estático, com os movimentos voluntários lentos, diminuindo a capacidade inclusive de escrever, ficando a letra pequena (micrografia) e a linguagem monótona e às vezes ininteligível.
 
Como se faz o diagnóstico?
O diagnóstico na fase inicial, muitas vezes não é fácil, sendo que, como de costume, o mesmo deverá ser realizado por um médico, preferencialmente neurologista, que dirá se a causa é idiopática (causa desconhecida), ou se é devido a outras causas. Os sintomas acima referidos podem ser devidos a medicamentos variados (fenotiazinas, haloperidol, reserpina, lítio, cinarizinas, flunarizina), porém, nesse caso, não costumam ser tão intensos.
Intoxicação por monóxido de carbono ou manganês, infartos cerebrais dos gânglios de base, hidrocefalia, traumatismos cranioencefálicos, encefalites, podem ser a causa desta doença, que tem tratamento e controle, porém não cura.
 
Como se trata?
O diagnóstico à medida que o tempo passa se torna mais nítido, evidente e fácil (a exemplo e imagem do Papa João Paulo II). Assim não é o tratamento, que costuma inicialmente dar resultados excelentes se os enfoques e cuidados terapêuticos necessários forem tomados.
Cada indivíduo responde diferentemente ao tratamento e o que favorece um paciente pode desfavorecer outro. É necessário corrigir a diminuição progressiva da dopamina com calma.
O tratamento consiste no uso de medicamentos, fisioterapia, psicoterapia e, em alguns casos selecionados, cirurgia. É importante tomar cuidado com certos tipos de medicamentos que desencadeiam ou pioram a síndrome Parkinsoniana.
 
Tratamento Medicamentoso
Geralmente são usados medicamentos da classe dos anticolinérgicos, como o triexifenedil e biperideno, que são eficientes e bem tolerados. A selegilina tem sido considerada uma das principais drogas do cérebro desde 1990. Também são utilizadas a levodopa, a carbidopa e a benzerazida.
Bromocriptina, lissurida e pergolida são novos medicamentos que quando indicados devem ser dados progressiva e lentamente, até atingir as doses suficientes.
Como a doença é progressiva, novas manifestações de difícil controle aparecerão, como o "liga - desliga" nas atividades do paciente ("on e off") as quais estão atualmente sendo controladas acrescentando-se ao tratamento tolcapom e pramipexole.
Tratamento Psicoterápico
Pacientes com Parkinson podem ter problemas mentais, como depressão, graus diversos de demência, próprios da doença e piorando pelos medicamentos anteriormente indicados (levodopa, anticolinérgicos, selegilina, amantadina). Consegue-se controlar este sério problema principalmente com a Clozapina, que trata os quadros psicóticos, não piorando a sintomatologia parkinsoniana, pelo contrário, podendo melhorar também o tremor. Essa droga precisa de uma supervisão médica severa.
Os antidepressivos fazem parte do arsenal terapêutico com os seus devidos controles.
O psicoterapeuta e a família dando ocupações, carinho e estímulos são elementos importantíssimos na boa evolução do paciente.
Tratamento Cirúrgico
Há décadas vem sendo utilizado o tratamento cirúrgico para o controle da sintomatologia parkinsoniana, ora atuando sobre os tremores, ora sobre a rigidez, com técnicas e resultados variáveis e discutíveis.
Com os novos aperfeiçoamentos tecnológicos, o tratamento cirúrgico em casos sumamente selecionados poderá ser indicado.
 

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

COMER PEIXE PODE REDUZIR RISCO DE CÂNCER DE MAMA

Comer peixe pode reduzir risco de câncer de mama
 
Boa alimentação e um estilo de vida saudável estão associados à prevenção de várias doenças. Uma dela é o câncer de mama.
 
Doença que afeta predominantemente mulheres (também pode ocorrer em homens), o câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo e o mais comum em mulheres. No Brasil, a estimativa de novos casos para 2012 foi de mais de 52.000, segundo o Instituto Nacional do Câncer.
 
A taxa de mortalidade por este tipo de câncer continua elevada em nosso país, tendo superado as 12.000 mortes no ano de 2010. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, a incidência do câncer de mama tem crescido em todo o mundo, independente da condição econômica do país.
Uma das estratégias para tentar reduzir a incidência desta doença é a prevenção. Nas últimas décadas vários estudos epidemiológicos têm sugerido que uma dieta saudável é um fator crítico na prevenção do câncer de mama, e a gordura na dieta é um dos fatores mais estudados. Se por um lado a gordura saturada (presente nas carnes vermelhas) parece estar associada a um aumento de risco, a gordura polinsaturada produziria uma redução no risco de câncer de mama. Porém, os resultados dos estudos observacionais em humanos são inconsistentes. Ou seja, os resultados não são confirmados por pesquisas subsequentes.
 
Um novo estudo foi publicado no último dia 27 de junho na revista médica inglesa British Medical Journal utilizando uma revisão sistemática da literatura científica sobre o assunto e aplicando sobre o conjunto de resultados já publicados uma metodologia chamada de meta-análise, que compila e analisa o conjunto dos resultados, com uma abordagem estatística específica, conferindo à análise um maior poder. Pois esta pesquisa concluiu que uma alta ingestão de gordura encontrada em alguns tipos de peixes (salmão, sardinha e atum, principalmente) está associada a uma redução de 14% do risco das mulheres desenvolverem câncer de mama num período de 20 anos.
 
Este tipo de estudo não tem capacidade de demonstrar uma relação causa-efeito, e o possível mecanismo de ação é somente uma especulação, na qual as gorduras polinsaturadas (PUFA) ajudariam a regular a atividade de moléculas envolvidas no crescimento das células, impedindo o desenvolvimento do câncer.
 
Um fator importante da pesquisa é que os autores puderam estabelecer uma relação dose-resposta entre o consumo de peixe e a redução do risco. Para cada 0,1 g/dia das gorduras polinsaturadas consumidas há uma redução de 5% no risco de câncer de mama. Segundo os pesquisadores, isto corresponde a 1 a 2 porções destes tipos de peixe por semana.
 
Considerando que a ingestão destes tipos de peixe está associada a outros benefícios à saúde, que a oferta desses peixes tem aumentado no país a preços razoáveis (principalmente da sardinha e do atum), parece valer a pena investir na introdução deste hábito alimentar em nossas famílias como um fator de prevenção de doenças.


 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

AS MELHORES ESPÉCIES DE PEIXES PARA A SUA SAÚDE

As melhores espécies de peixes para a sua saúde

Entre os benefícios dos alimentos estão combater o diabetes, proteger o coração e prevenir depressão

 O peixe é um alimento muito nutritivo independentemente do tipo. "É rico em proteínas, iodo, fósforo, cálcio - possui quatro vezes mais este nutriente que os outros tipos de carne - vitaminas A, E, do complexo B e D", constata a nutróloga Valéria Goulart, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia. "Mas, sem dúvida, seu principal nutriente é o ômega 3". 

É o ômega 3, uma gordura poli-insaturada, que proporciona boa parte dos benefícios do peixe. Portanto, as espécies que tiverem maior quantidade deste lipídio serão as melhores para a sua saúde. Conheça sete tipos que são ricos em ômega 3 e como eles podem ajudar em diversos problemas, como evitar complicações cardíacas, combater o diabetes e até mesmo prevenir a depressão.

Arenque

Este peixe é de água fria e isto já o ajuda a ser mais nutritivo. "Como ele vive em um ambiente frio, tem tendência a acumular moléculas que são excelentes para a saúde, as gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas", afirma a bióloga Lícia Maria Lundstedt da Embrapa Pesca e Agricultura.

Então, as concentrações de ômega 3 no arenque são altíssimas. "100 gramas do alimento possui 1,2 a 3,1 gramas do lipídio", diz a nutróloga Valéria Goulart, diretora da Associação Brasileira de Nutrologia. Para se ter uma ideia, a quantidade diária recomendada do nutriente é cerca de um grama. Um dos principais benefícios do ômega 3 é o controle do colesterol, pois ele diminui os níveis do LDL, colesterol ruim que em excesso pode causar problemas para a saúde.

Sardinha

Esta espécie é riquíssima em vitamina D e também em ômega 3. "A sardinha possui de 1,5 a 2,5 gramas deste ácido graxo na porção de 100 gramas", conta Goulart. Não é apenas o peixe fresco que é saudável, a versão em lata também possui muitos nutrientes.

O ômega 3 presente no animal é importante para o coração. Existem dois tipos deste ácido graxo no peixe, o ácido eicosapentaenóico (EPA) e o ácido docosahexaenóico (DHA). "O primeiro diminui as atividades das plaquetas sanguíneas, evitando os coágulos de sangue que podem levar a um derrame ou infarto. Eles também reduzem os níveis dos triglicerídeos e o segundo ajuda a evitar arritmias cardíacas, estabilizando a atividade elétrica no coração", explica Goulart.

Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, concluiu que pessoas com mais de 65 anos que têm o hábito de comer peixes ricos em ômega 3 têm 35% menos chances de morrer por doenças cardiovasculares e 27% menos de morrer por qualquer causa durante o período da pesquisa. Outro estudo realizado pelo Centro para Programação Fetal no Statens Serum Institut de Copenhagen e publicado na revista da Associação Americana do Coração demonstrou que mulheres que nunca ou raramente ingeriram pescados demonstraram 50% mais problemas cardiovasculares do que aquelas que consumiam o alimento com frequência e 90% a mais em relação às mulheres que comiam peixes ricos em ômega 3 semanalmente.
  
  Salmão    
Este é outro alimento é rico em ômega 3. "Uma porção de 100 gramas de salmão possui entre 1 e 1,4 gramas do lipídio", conta Goulart. É importante deixar claro que tanto o salmão selvagem quanto o de cativeiro possuem o ômega 3. "A diferença é que o salmão da natureza come outros peixes e camarões que proporcionam esse ácido graxo para ele, enquanto o de cativeiro tem o nutriente incluído em sua ração. Assim, o salmão da natureza possui maior concentração de ômega 3 em relação ao ômega 6, enquanto o de cativeiro ocorre o contrário", explica Lundstedt.

O fato desse peixe possuir boas quantidades de ômega 3 é benéfico para o cérebro. Isto porque uma das funções desta gordura poli-insaturada é contribuir para a formação da bainha de mielina, um componente dos neurônios. "O cérebro é feito de cerca de 65% de gordura, sendo a maior parte composta por DHA, um tipo de ômega 3, substância fundamental para a formação do córtex cerebral, por isso devemos selecionar o tipo de gordura que ingerimos", explica Goulart.

O ômega 3 ainda tem um efeito vasodilatador aumentando o aporte de oxigênio e nutrientes no cérebro, o que pode melhorar a cognição. Uma pesquisa da Northumbria University, no Reino Unido, concluiu que consumir peixe semanalmente melhora a circulação cerebral e diminui o risco de demência ao envelhecer.

Ingerir salmão também contribui para prevenir a depressão. "Isto porque ele é rico não só em ômega 3 como também em vitamina D. Pessoas com depressão possuem baixos níveis do ácido graxo, entre outros nutrientes que podem ocasionar diminuição do número e funções de neurotransmissores e receptores, inflamações. A ingestão de ômega 3 melhora a fluidez das membranas que encapam as células nervosas e aumentam a produção de diversos neurotransmissores como serotonina, dopamina e noradrenalina, melhorando assim o humor e autoestima", explica Goulart. Além disso, a falta de vitamina D está relacionada a maior probabilidade de depressão.  

ESTOU DE VOLTA...

Meus amigos,
Estou de volta, depois desta cirurgia que tanto me deixou assustada. Mas já se passaram 14 dias, com algumas dores, com preocupações, mas, no geral, estou bem. Livre do problema. Agora, seguir em frente, como diz meu amigo José Carlos Bruno, Com Fé...
Gostaria de agradecer a todos que me deram apoio, que me ligaram, que passaram e-mail, que mandaram mensagens pelo celular, ou, deixaram recados no facebook, saibam que é nesta hora que podemos destacar os amigos, os verdadeiros amigos, aqueles que, realmente, se importam, que gostam, se estão presentes nas horas que precisamos, obrigada meus amores, ainda bem que tenho esses anjos, que chamo de amigos... beijinhos no coração.
Quero, também, agradecer a equipe do Hospital Quinta D'Or, pelo carinho e dedicação com que todos, tratam os pacientes, naquela hora em que precisamos de atenção, carinho e colinho. A equipe de enfermagem, com suas técnicas, auxiliares e enfermeiras, todas maravilhosas, mas o meu agradecimento especial para Rose Souza e Suzane Agues, do CTI e Rogeria, do segundo andar.
Suzane Agues e Rogeria são pessoas que nasceram para ser enfermeiras, são incansáveis, dedicadas, carinhosas, pacientes e amorosas para com os pacientes, essas são, os anjos do Quinta D'Or. Que Deus abençoe voces, minhas lindas.
Meu medico-amigo Alexandre Fiuza e Renato Cirne, o meu anestesista predileto, obrigada, meu eterno carinho.

domingo, 27 de outubro de 2013

AVISO PARA MEUS AMIGOS

PARA TODOS
Amigos e Visitantes
Vou ficar alguns dias sem participar deste Blog, ficarei internada dos dias 29\30 ate 05\11,se tudo correr bem e mais alguns dias em recuperação.
Aos amigos, que quiserem noticias, liguem para o celular.
Até breve.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

CONTROLE DA GLICEMIA

CANELA COMO SUPLEMENTO ALIMENTAR PODE AUXILIAR NO CONTROLE DA GLICEMIA EM DIABÉTICOS 
 
O controle do açúcar no sangue (glicemia) é um dos principais objetivos a ser alcançado no tratamento da diabete tipo II. A glicemia elevada influencia o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, que é uma das principais complicações da diabete. As estratégias utilizadas até agora para controlar a glicemia incluem o uso de fármacos, intervenções no estilo de vida e modificações na alimentação.
 
Apesar de alguns estudos apontarem uma série de suplementos naturais como benéficos para o tratamento da diabete, o uso desses suplementos não é recomendado pela Associação Americana de Diabete devido à insuficiência de evidências clínicas mostrando a sua eficácia. Estudos recentes, entretanto, estão suprindo esta insuficiência. A maior parte deles tem concentrado suas atenções na canela (Cinnamomum cássia), ingrediente alimentar natural muito antigo e comum em todo o mundo.
 
No último mês de setembro foi publicada na revista científica Annals of Family Medicine uma pesquisa que utilizou como metodologia a metanálise, que consiste do agrupamento e análise de resultados de diferentes estudos abordando o mesmo tema. A avaliação dos resultados em grupo geralmente confere mais consistência às conclusões.
 
Esta metanálise agrupou 10 ensaios clínicos randomizados que comparavam grupos de pacientes diabéticos que ingeriram canela em pó ou em cápsulas versus diabéticos que não ingeriram. Em um período que variou, conforme o estudo, de 4 a 18 semanas de tratamento, os pacientes que ingeriram canela tiveram uma redução significativa da glicemia. Além disso, apresentaram uma melhora no perfil lipídico, com uma redução do colesterol total, triglicerídeos e LDL (colesterol ruim) e um aumento no HDL (colesterol bom).
 
Esses efeitos têm sido atribuídos ao princípio ativo da canela (cinamaldeído), que agiria em diferentes fases da regulação do principal controlador fisiológico da glicemia, o hormônio insulina, melhorando a eficiência da secreção e da ação deste hormônio nas células. A consequência dessa maior eficiência é uma redução do açúcar no sangue e uma melhora no padrão das gorduras circulantes.
 
Os pesquisadores salientam que o uso de 1 a 6 gramas por dia de canela (uma colher de chá contém aproximadamente 3 gramas) na alimentação pode ser um auxiliar no tratamento da diabete, sem ser, no entanto, um substituto da medicação prescrita pelo médico.


 

domingo, 20 de outubro de 2013

DEPRESSÃO - ACUPUNTURA

ACUPUNTURA PODE AUXILIAR NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO
 
Depressão é uma doença que afeta um grande número de pessoas de todas as idades no mundo todo. As principais manifestações da doença são relacionadas a alterações do humor, podendo a pessoa apresentar uma série de sintomas em diferentes intensidades. Caracteriza-se por uma sensação de desânimo (disforia) na maior parte dos dias, normalmente acompanhada por um sofrimento mental e uma incapacidade de sentir prazer (anedonia), com uma perda de interesse generalizada pelas coisas. Alguns dos sintomas mais comuns podem ser a irritabilidade, problemas de sono (insônia ou dormir demais), alterações do apetite (ganho ou perda de peso), cansaço e falta de energia, dificuldades de concentração, sensação de culpa, desesperança, baixa autoestima, pensamentos repetidos de morte ou suicídio.
A depressão pode ser tratada com medicamentos e/ou psicoterapia. Alguns aspectos relacionados ao estilo de vida podem contribuir para o tratamento, como exercícios físicos regulares, alimentação adequada e evitar álcool e drogas. Uma abordagem que pode ser complementar ao tratamento é a acupuntura, porém, estudos prévios com o uso da acupuntura foram inconclusivos devido a limitações metodológicas.
Pois no final de setembro foi publicada uma nova pesquisa na revista científica PLOS Medicine, mais consistente e que supera as limitações metodológicas anteriores. Trata-se de um ensaio clínico randomizado que comparou:
· acupuntura + cuidado padrão
· psicoterapia + cuidado padrão
· cuidado padrão exclusivamente
em pacientes com depressão. Os que receberam acupuntura e psicoterapia continuaram recebendo o tratamento medicamentoso usual do cuidado padrão.
Os resultados evidenciam que tanto a acupuntura como a psicoterapia estão independentemente associadas a uma redução dos sintomas de depressão a curto e médio prazo, quando comparados com o cuidado padrão, não apresentando efeitos adversos relevantes.
Os pesquisadores salientam que estas duas alternativas terapêuticas não substituem a abordagem farmacológica convencional, sendo, no entanto, ótimos auxiliares no tratamento da depressão.


 

domingo, 13 de outubro de 2013

DOENÇAS AUTO IMUNES E O SISTEMA NERVOSO

DOENÇAS AUTO IMUNES E O SISTEMA NERVOSO
         
        O   sistema  imunológico  pode   produzir,   por  engano,   anticorpos   contra   proteínas    do   sistema  nervoso,  da  própria  pessoa,    confundindo-as   com  elementos  estranhos  ao nosso  corpo,   como por  exemplo,   partículas  virais.
 
        Poderá haver, então,   lesão  inflamatória  no tecido  nervoso,     neurite,  se no  nervo,    radiculite,  se  na  raiz  nervosa,    mielite,   se  na  medula  espinhal   e   encefalite,   se  no  encéfalo  (cérebro,  cerebelo e  tronco encefálico).
 
        Síndrome de  Guillan-Landry-Barrè  se   forem  atacadas  as  raízes nervosas  motoras,   causando   paralisia   ascendente,   que   pode  comprometer  desde os membros inferiores,  até   os músculos respiratórios   e  faciais.
 
        Outra doença  auto-imune,  é  a Esclerose  múltipla,  quando é atacada a  mielina da substância branca. Esta doença  se   apresenta,  geralmente,  em  surtos.   Os surtos costumam se repetir,  podendo ocorrer lesões no  cérebro,  no cerebelo,  na  medula  espinhal, nos  nervos ópticos (visão),  nos nervos trigemio (sensibilidade  da face)  e  nos nervos  auditivos.  
 
        A   esclerose  múltipla  piora   no  calor,   porque   o mesmo facilita  a  entrada  dos  anticorpos  no  tecido   do   sistema nervoso  central.
 
       O  lúpus,   doença  inflamatória  que  ataca  vários  tecidos do corpo,  por auto –anticorpos,      pode  causar  a  encefalite  lúpica.
 
        De modo  geral,   quem tem doença  auto imune,  deve  evitar certas vacinas,  bem como  uso  de   materiais no  corpo,   que     possam aumentar a      produção de anticorpos. Pelo mesmo motivo,  os cuidados para evitar contato  com agentes infecciosos deverão  ser  redobrados. 
 
         Outro forte motivo para  se proteger  dos agentes  infecciosos,  é  que o  tratamento, muitas vezes,  enfraquece as defesas  do  corpo  contra  as infecções.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

PENFIGÓIDE BOLHOSO

PENFIGÓIDE BOLOSO
O que é?

Penfigóide bolhoso é uma doença de pele, autoimune, caracterizada pela presença de grandes bolhas na pele, avermelhadas, que não se rompem facilmente. Não se sabe exatamente quais são as causas do surgimento destas bolhas, mas existem relatos do seu aparecimento após a exposição à radiação ultravioleta, radioterapia ou após o uso de determinados medicamentos.

Sintomas
Os sintomas do penfigoide bolhoso são:
Bolhas ligeiramente avermelhadas que surgem na pele, acompanhadas de coceira, que quando se rompem, apesar de muito dolorosas, não deixam cicatrizes.
Estas bolhas podem afetar todo o corpo, mas são mais frequentes nas regiões de dobras, como na virilha, cotovelos e joelhos.

Diagnóstico
Para o diagnóstico do penfigoide bolhoso, o médico dermatologista deverá observar atentamente a região, e, se necessário, solicitar exames complementares, como biópsia.

Tratamento
O tratamento para penfigoide bolhoso é feito com medicamentos anti-inflamatórios corticosteróides, ou imunossupressores. O tempo de duração da doença varia de pessoa para pessoa, podendo levar semanas, meses ou anos. Apesar de não ser uma doença de fácil resolução, o penfigoide bolhoso tem cura, e esta pode ser alcançada com a combinação de medicamentos orais e tópicos, sempre indicados pelo médico dermatologista.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

DOENÇA DE GRAVES (pronuncia-se Grive)

O que é Doença de Graves?
Sinônimos: Doença de Basedow-Graves, bócio difuso tóxico
 
A doença de Graves é um transtorno autoimune que leva à superatividade da glândula tireoide (Hiprtireoidismo).
 
Causas  
                                                 
A glândula tireoide é um órgão importante do sistema endócrino. Ela encontra-se na parte da frente do pescoço, logo abaixo da laringe. Essa glândula produz os hormônios tiroxina (T4) e tri-iodotironina (T3), que controlam o metabolismo do corpo. O controle do metabolismo é crucial para regular o humor, o peso e os níveis de energia mental e físico.
Se o corpo produz hormônios da tireoide em excesso, esse distúrbio é chamado hipertireoidismo. (Uma tireoide inativa causa o hipotireoidismo.)
A doença de Graves é a causa mais comum de hipertireoidismo. É causada por uma resposta anormal do sistema imunológico que leva a tireoide a produzir hormônios em excesso. A doença de Graves é mais comum em mulheres acima dos 20 anos. No entanto, a doença pode se manifestar em qualquer idade e atingir homens também.
 
Exames
 
O exame físico mostra uma frequência cardíaca acelerada. Um exame do pescoço pode revelar um aumento da glândula tireoide (bócio).
Outros exames incluem:
  • Exames de sangue para medir os níveis de TSH, T3 e T4 livre
  • Ingestão de iodo radioativo
Essa doença também pode afetar os resultados dos seguintes exames:
  • TC de órbitas ou ultrassonografia
  • Imunoglobulina estimulante da tireoide (TSI)
  • Anticorpos antiperoxidase tireoidiana (TPO)
  • Anticorpos antirreceptores de TSH
Tratamento

O objetivo do tratamento é controlar a hiperatividade da glândula tireoide. Betabloqueadores, como propranolol, são geralmente usados para tratar sintomas como frequência cardíaca acelerada, sudorese e ansiedade até que o hipertireoidismo seja controlado. O hipertireoidismo é tratado com um ou mais dos seguintes medicamentos:
  • Medicamentos antitireoidianos
  • Iodo radioativo
  • Cirurgia
Caso a tireoide seja removida com cirurgia ou destruída por radiação, será preciso repor os hormônios com comprimidos pelo resto da vida.
Alguns dos problemas oculares relacionados à doença de Graves melhoram quando o hipertireoidismo é tratado com medicamentos, radiação ou cirurgia. O iodo radioativo pode, às vezes, piorar os problemas oculares. Os problemas oculares são piores em pessoas que fumam, mesmo após a cura do hipertireoidismo.
Às vezes, é preciso prednisona (um medicamento esteroide que inibe o sistema imunológico) para reduzir a irritação e o inchaço ocular.
Pode ser necessário tapar os olhos à noite para que não sequem. Óculos escuros e colírios podem ser necessários para reduzir a irritação. Raramente, cirurgia ou radioterapia (diferente de iodo radioativo) podem ser necessárias para que os olhos voltem à posição normal.
 
Expectativas
 
A doença de Graves geralmente responde bem ao tratamento. No entanto, a cirurgia da tireoide ou o iodo radioativo geralmente causarão o hipotireoidismo. Caso a reposição hormonal não seja feita da forma correta, o hipertireoidismo pode causar:
  • Depressão
  • Lentidão física e mental
  • Ganho de peso
Medicamentos antitireoidianos também podem causar sérios efeitos colaterais.
 
Complicações  possíveis
 
  • Rouquidão devido a lesões nos nervos laríngeos
  • Baixos níveis de cálcio devido a lesões nas glândulas paratireoides (localizadas perto da glândula tireoide)
  • Cicatriz no pescoço
  • Problemas oculares (oftalmopatia de Graves ou exoftalmia)
  • Frequência cardíaca acelerada
  • Insuficiência cardíaca congestiva (especialmente em idosos)
  • Fibrilação atrial
  • Crise de tireoide (tempestade tireotóxica), uma intensa piora dos sintomas da tireoide superativa.
  • Maior risco de desenvolver osteoporose, se o hipertireoidismo estiver presente por um longo período
  • Se a dose do hormônio não for suficiente, os sintomas do hipotireoidismo, como cansaço, ganho de peso, colesterol alto, depressão, lentidão física e outros podem aparecer
  • Se houver superdosagem, os sintomas do hipertireoidismo voltarão.
  • domingo, 8 de setembro de 2013

    FEBRE FAMILIAR DO MEDITERRÂNEO

    A febre familiar do Mediterrâneo (FFM)
    O que é?
    consiste em uma rara doença genética recessiva, que se caracteriza por surtos recorrentes de febre, juntamente com dores abdominais e/ou torácicas e/ou dores e inchaço das articulações.

    Esta patologia acomete em especial indivíduos originários do Mediterrâneo e Oriente Médio, como judeus, árabes, turcos, armênios, libaneses, gregos e italianos, embora existam relatos de casos em indivíduos provenientes de outros lugares.

    Pesquisas evidenciaram que a FFM é resultante de um defeito genético no cromossomo 16. Apesar de ainda não ser conhecido o mecanismo pelo qual esta mutação leva à FFM, existe a hipótese de que os indivíduos portadores desta patologia não sintetizam a proteína pyrin e, portanto, respostas inflamatórias não são reguladas.

    Tipicamente, as manifestações clínicas desta doença surgem na infância, sendo que em 90% dos casos, manifestam-se antes dos 18 anos de idade. Os sinais e sintomas são apontados coletivamente como ataques. As manifestações clínicas mais frequentes são essas abaixo:

    Sintomas:
    - Febre súbita, que varia de 37,8°C a 40°C;
    - Dor abdominal, apresentando todos os sinais de peritonite e de dor aguda como no caso de   apendicite;
    - Inchaço nas articulações;
    - Problemas intestinais, sendo, normalmente, constipação seguida por diarreia;
    - Mialgia;
    - Dores torácicas, devido à presença de pleurite e pericardite;
    - Dor no escroto, que ocorre em cerca de 5% dos casos em decorrência da inflamação da túnica vaginal.
    - A ocorrência dos ataques é esporádica, embora alguns portadores desta doença relatem que atividades físicas intensas e estresse precipitam seus ataques.

    Não existe um teste específico para diagnosticar a FFM. O diagnóstico é feito com base no histórico de ataques típicos, principalmente em indivíduos provenientes do Mediterrâneo e do Oriente Médio ou descendentes dos mesmos. Exames se sangue realizados durante os ataques podem evidenciar um aumento de certos marcadores que apontam uma condição inflamatória em seu organismo. Também existe a opção do teste genético; contudo, esses testes não avaliam para todas as mutações genéticas associadas à doença.

    Até o momento não existe cura para a FFM. O tratamento mais eficaz para esta doença é feito com o uso da colchicina, medicamento utilizado para evitar a recorrência dos ataques. Este fármaco auxilia na redução da inflamação. Uma pequena parcela dos pacientes (5-10%) não responde ao tratamento exclusivo com a colchicina, devendo esta ser associada à anakinra.

    quinta-feira, 5 de setembro de 2013

    DOENÇA CELÍACA

    DOENÇA CELÍACA
    Sinônimos e nomes populares:  Enteropatia Glúten-Induzida, Espru Não-Tropical, Espru Celíaco; alergia à farinha. 
     
    O que é ?
    A Doença Celíaca (DC) é uma enfermidade do Intestino Delgado, hoje considerada comum. É disparada e mantida pelo Glúten, uma proteína presente no trigo, centeio e cevada, e ocorre em indivíduos geneticamente predispostos.
    No intestino existem as vilosidades, que são dobras microscópicas da mucosa e que servem para promover uma maior superfície de absorção dos alimentos. São também a sede de células com funções especializadas na digestão.
    O contato do glúten com a mucosa determina inflamação e um encurtamento/ achatamento das dobras intestinais, com conseqüente diminuição da digestão e da absorção, podendo produzir sintomas e resultando no quadro clínico. Os pacientes apresentam vários graus de inflamação intestinal e atrofia das vilosidades.
    Considerando a Europa e os EUA, a doença pelo glúten pode ocorrer em uma de cada 100 a 200 pessoas. No Brasil, acreditamos haver uma prevalência semelhante a das regiões referidas.
    Parentes de primeiro grau podem apresentar a mesma DC, ainda que com sintomas pouco chamativos. Vale identificá-los para prevenirem as fases de mais sintomas ou mesmo as complicações no longo prazo.
    A diarréia ocorre em proporção significativa de pacientes, mostrando-se crônica, ou seja, durando mais de três ou quatro semanas. Aceita-se que a doença pode permanecer com sintomas mínimos e ocasionais durante longos períodos da vida. Bem antes destas manifestações clínicas mais visíveis, as pessoas com intolerância ao glúten podem se queixar de várias dificuldades inespecíficas, por exemplo, desconforto abdominal, flatulência, aftas bucais e, paradoxalmente, constipação.
     
    Como se desenvolve ?
    As evidências clínicas e os índices laboratoriais variam de manifestação alguma (DC Silenciosa) até importante resposta imunológica e de desnutrição calórico-proteica.
    Pacientes com poucos sintomas (DC Oligossintomática) podem apresentar anemia e osteoporose, por exemplo, comprometendo o bem-estar e a qualidade de vida.
    A DC Atípica é caracterizada por sintomas extra-intestinais como artrite, infertilidade, alterações hepáticas, neurológicas e psiquiátricas de variados graus.
    A doença pode aparecer ou se manifestar em qualquer idade. Na criança, pode aparecer logo após iniciar o uso de cereais com glúten em sua alimentação, levando até a deficiências no seu desenvolvimento.
    A diarréia ocorre em proporção significativa de pacientes, mostrando-se crônica, ou seja, durando mais de três ou quatro semanas. Aceita-se que a doença pode permanecer com sintomas mínimos e ocasionais durante longos períodos da vida. Bem antes destas manifestações clínicas mais visíveis, as pessoas com intolerância ao glúten podem se queixar de várias dificuldades inespecíficas, por exemplo, desconforto abdominal, flatulência, aftas bucais e, paradoxalmente, constipação.
     
    O que se sente ?
    Diarréia é a evidência mais chamativa, ainda que não necessariamente a primeira.
    São queixas ou constatações:
     
    fezes fétidas, claras, volumosas, sobrenadantes, com ou sem gotas de gordura;
    distensão abdominal por gases, cólicas, náuseas e vômitos;
    dificuldade de adquirir peso e facilidade para perdê-lo;
    baixa estatura;
    fraqueza geral;
    modificação do humor, dificuldade para um sono reparador;
    alterações na pele;
    fraqueza das unhas, queda de pêlos;
    anemia por deficiente absorção do ferro e da Vitamina B 12;
    alterações do ciclo menstrual;
    diminuição da fertilidade;
    inchaço dos membros inferiores;
    osteoporose.
    É interessante a observação de que sintomas da infância podem desaparecer na adolescência, para reaparecer na maturidade ou mesmo na velhice.
     
    Como o médico faz o diagnóstico ?
    Quando a história clínica é rica, a hipótese de Doença Celíaca surge naturalmente. Em certos ambientes, é válido testar o diagnóstico usando uma dieta isenta de glúten, por 2 a 3 meses: se o paciente melhorar com a suspensão e piorar com a re-introdução do glúten na alimentação, pode-se considerar uma confirmação diagnóstica.
    Uma escalada de exames de sangue, fezes e de imagem, incluindo biópsia endoscópica duodenal por endoscopia, poderá ser necessária rumo ao diagnóstico: a observação de achatamento das vilosidades e o aumento da presença de Linfócitos Intra-Epiteliais na mucosa propõe fortemente o diagnóstico de Doença Celíaca.
    A franca positividade dos Anticorpos Anti-Transglutaminase Tecidual (Anti - tTG) no sangue, tem importante valor diagnóstico.
    A predisposição genética pode ser testada pela verificação dos alelos DQ2 e DQ8 em exame de sangue. Sua presença não faz o diagnóstico de DC, enquanto que a sua ausência, praticamente, exclui a possibilidade do paciente ter Doença Celíaca.
    O diagnóstico diferencial deve ser feito com Doença de Crohn, Super-crescimento Bactérico Intestinal, Gastroenterite Eosinofílica, Espru Tropical, Linfoma do Intestino Delgado, Intolerância à Lactose e Síndrome de Zollinger-Ellison.
    Há a possibilidade de encontrarmos uma associação com: Dermatite Herpetiforme, Diabete Tipo I, Retocolite Ulcerativa, Tireoidite Auto-Imune, Colangite Esclerosante, Síndrome de Sjöegren, Cirrose Biliar Primária, Alopecia Auto-imune.
    A Doença Celíaca tem sido estudada com outras alterações não explicadas nas áreas neurológica e psiquiátrica, como Ataxia Cerebelar, Neuropatia Periférica e, mesmo, Esquizofrenia e Autismo.
    É possível que o Linfoma Intestinal de Células T tenha maior chance de desenvolver-se nos portadores de DC que não fazem a dieta, intencionalmente, ou por não se saberem com a enfermidade. Também ocorre naqueles 5 a 10% de doentes celíacos que passam a não responder à dieta isenta de glúten (refratários).
     
    Como se trata?
    Pela definitiva abstinência de alimentos que contém Glúten e pela reposição de tudo que possa resultar da deficiência da absorção intestinal. A ajuda de Nutricionista está indicada.
    É preciso evitar a ingestão de qualquer quantidade, ainda que mínima, de alimentos contendo glúten (trigo, cevada, centeio). Como é um processo semelhante a uma alergia, qualquer mínima quantidade pode ser suficiente para manter a doença ativa.
    Todo rigor é necessário na preparação dos alimentos, a fim de evitar contaminações involuntárias com o glúten. Por exemplo, em um churrasco onde será servido pão, a mesma travessa não deve ser usada para servir a carne a um portador de doença celíaca.
    Da mesma forma, ainda que batatas (fritas) não contenham glúten, elas não devem ser preparadas no mesmo óleo onde pastéis ou outros alimentos com glúten o foram. Quem prepara, deve estar ciente da importância dos cuidados com o trato dos alimentos sem glúten.
    O portador não deve consumir o alimento no qual não tenha confiança de que tenha sido adequadamente preparado sem glúten.
    Ainda que, inicialmente, a dieta exija muito dos pacientes, com o passar do tempo, portador e família, adaptam-se bem, passam a conhecer fornecedores e restaurantes de alimentos sem glúten, aprendem ótimas receitas e a substituição do glúten por opções. Após um período de adaptação os pacientes passam a ter ótima qualidade de vida.
    Terapias novas estão sendo investigadas através de várias linhas de pesquisa, incluindo a imunológica e a genética. Também estão em estudo modificações nos cereais com glúten. Por ora, não estão demonstradas e não são aplicáveis.
     
    Como se previne?
    Exceto por não comer alimento que contenha glúten, não se conhece prevenção.
     

    sexta-feira, 30 de agosto de 2013

    SÍNDROME MISTÊNICA DE LAMBERT- EATON

    Síndrome Miastênica de Lambert-Eaton

    A síndrome miastênica de Lambert -Eaton é uma doença neuromuscular que causa fraqueza muscular progressiva , geralmente notado pela primeira vez na parte superior das pernas e braços. A síndrome é devido a uma anomalia da libertação da acetilcolina química, um neurotransmissor , que comunica impulsos nervosos aos músculos . Sem acetycholine suficiente entre um nervo e músculo, no músculo não recebe a totalidade ou parte do sinal do nervo .A pesquisa sugere que a síndrome miastênica de Lambert -Eaton pode ser uma doença auto-imune . Ela geralmente começa na idade adulta tardia , ea verdadeira incidência da síndrome não é conhecido.
    Sintomas
     
    Os sintomas da síndrome miastênica de Lambert -Eaton se desenvolvem lentamente . Eles incluem:• Fraqueza das coxas e braços , que piora com o tempo• A boca seca , olhos ou pele• queda da pálpebra ou visão dupla ( 25% dos indivíduos )
    Indivíduos com síndrome miastênica de Lambert -Eaton que são fumantes de longo prazo são de alto risco para o câncer, especialmente câncer de pulmão de pequenas células. Indivíduos que desenvolvem a síndrome em uma idade mais avançada também têm um risco maior de câncer. Um tumor canceroso pode aumentar a quantidade de fraqueza muscular , assim como a causa fadiga e perda de peso.
    Diagnóstico
     
    O exame físico irá fornecer evidências de fraqueza muscular das coxas e braços. Por exemplo , o indivíduo com Lambert -Eaton pode ter um andar cambaleante e têm dificuldade em elevar os braços. Um teste de sangue para detecção de anticorpos auto-imunes específicas pode ser realizada. Estudos de estimulação nervosa repetitiva , que testam a condução dos impulsos nervosos para os músculos , pode ajudar a confirmar o diagnóstico e diferenciar a síndrome miastênica de Lambert -Eaton de  miastenia gravis.
    Todos os indivíduos com Lambert -Eaton devem ser rastreados para câncer, especialmente aquelas pessoas que são fumantes de longo prazo . A tomografia computadorizada (TC) do tórax, e possível a biópsia pulmonar , são realizadas a olhar para os tumores de pulmão .
    Tratamento
     
    Se o câncer está presente , o tratamento deve se concentrar na terapia do câncer. Em alguns casos, a fraqueza muscular de Lambert -Eaton melhorará como o tratamento do cancro progride. Em indivíduos com a síndrome mas sem cancro, fármacos imunossupressores , tais como azatioprina, prednisona e pode ser usado para reduzir a resposta auto-imune e diminuir os sintomas .
    Neuromusculares drogas pode ajudar a melhorar a força muscular e reduzir os sintomas em alguns indivíduos com Lambert -Eaton .
     A fraqueza muscular pode aumentar com o tempo quente , o uso de banheiras de hidromassagem ou chuveiros quentes , febre, ou doença.

    quarta-feira, 28 de agosto de 2013

    SOU EU

    SOU EU
    Como eu me sinto?
    Feliz e triste,
    Riso e choro,
    Aflição e alegria,
    Segura e medrosa,
    Amada e renegada,
    Paciente e zangada,
    Pacífica e arredia,
    Completa e vazia…
    Tudo isso...
    Quase todos os dias...
    Sou doente ou sadia?
    Sou normal ou... psiquiatria?
    Prefiro a reumatologia...
    Alguém pode entender?
    Só quem sente é quem sabe...
    Só quem sabe é quem pode entender.
    EU TENHO LÚPUS.

    Esta postagem, faz parte do meu blog de poesias, http:\\asasdeborboletadaimaginacao.blogspot.com
    façam uma visita, sei que irão gostar...

    sábado, 24 de agosto de 2013

    O ANDAMENTO DOS DIAS


    LANÇAMENTO DO LIVRO DE JORGE ANTONIO PINTO MADUREIRA
    Dia: 21 de setembro de 2013 as 17:30h
    AUDITORIO MUNICIPAL DE MARCO DE CANAVESES - PORTUGAL 
     
    Meu amigo Jorge Antônio Pinto Madureira, (Tony Madureira), fará o lançamento deste seu livro, em Marco de Canaveses, Portugal, no dia 21 de setembro, a partir daí, o mesmo estará disponível aqui no Brasil na Editora Saraiva.
    EU RECOMENDO.
     
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    sexta-feira, 23 de agosto de 2013

    SÍNDROME DE BEHÇET

    Síndrome ou Doença de Behçet

    O que é?
    A doença de Behçet é uma condição rara que atinge os vasos sanguíneos causando inúmeras inflamações durante a vida. Ela também é chamada de doença da rota da seda.
    Essa doença é caracterizada por causar feridas na boca, nos órgãos genitais, uveíte, e feridas na pele. Em alguns casos até mesmo as articulações, pulmões, o sistema nervoso central e o aparelho digestivo podem ser afetados.
    A doença de behçet também é caracterizada por crises passageiras. A pessoa pode numa crise apresentar uns sintomas e numa outra crise da doença, outros sintomas diferentes. É importante ressaltar que a doença varia de pessoa para pessoa, cada um vai manifestar um sintoma diferente durante a vida tornando cada indivíduo único.
    O tratamento é feito de acordo com os sintomas apresentados pelo paciente.

    Sintomas
    Os principais sintomas da doença de behçet são:
    • Feridas na boca ou nos genitais.
    •  Inflamações nos olhos.
    •  Presença de lesões dolorosas na pele.
    •  Inflamação nas articulações.
    •  Apesar de raros os indivíduos podem apresentar convulsões e o aumento da pressão intra-craniana.
    •  Enxaquecas.
    •  Inchaço e dores nas panturrilhas.
    •  Úlceras Gastrointestinais.
    A doença de behçet é caracterizada por crises passageiras, em cada uma dessas crises o indivíduo pode apresentar sintomas diferentes.
    O tratamento é feito de forma personalizada para cada indivíduo, o uso de medicamentos é feito com base nos sintomas apresentados.

    Tratamento
    O tratamento para doença de behçet é feito de acordo com os sintomas apresentados por cada paciente. É possível controlar a doença, mas não curá-la.
    Entre os medicamentos utilizados no tratamento, os corticosteróides são os que revelam mais eficácia no controle das inflamações, são utilizados principalmente em crianças com alterações oculares, vasculares e no sistema Nervoso.
    Imunossupressores como azatioprina, ciclosporina A e ciclofosfamida, são utilizados na forma mais grave da doença, assim como anti-agregantes e anti-coagulantes.
    O uso desses medicamentos inclui muitos efeitos colaterais como diabetes, diarréia, hipertensão e problemas nos ossos, logo devem ser usados com moderação.
    O fato da causa ser desconhecida, complica ainda mais o tratamento da doença de behçet que inclui tanto o paciente como a orientação da família.

    SÍNDROME DE GOODPASTURE

    A síndrome de Goodpasture, também chamada de doença de Goodpasture e doença anti-membrana basal glomerular, é uma patologia mediada pelo  sistema imunológico que leva à glomerulonefrite progressiva e hemorragia pulmonar.

    Foi descrita pela primeira vez no ano de 1919 por Goodpasture, que lhe conferiu o nome de síndrome  pulmão-rim, somente recebendo a denominação atual no ano de 1958, por Stanton e Tange.
    É sabido que o próprio organismo cria anticorpos  contra as próprias células saudáveis dos rins e pulmões, mas o mecanismo que desencadeia esse processo ainda não foi bem elucidado.
    Esta síndrome é mais comum na população branca, especialmente entre a faixa etária de 30 a 60 anos de idade. A maior parte dos pacientes apresenta glomerulonefrite que progride rapidamente  associada à hemorragia alveolar, podendo ser observado em 30-40% dos casos acometimento renal, caracterizado por hematúria, proteinúria leve a moderada, ou até insuficiência renal aguda. O acometimento dos pulmões é mais comum em indivíduos jovens do sexo masculino, com quadro clínico de dispnéia e tosse, com ou sem hemoptise. 
    O diagnóstico pode ser alcançado por meio de radioimunoensaio, sendo que este exame detecta anticorpos circulantes em mais de 90% dos pacientes. Caso não seja possível a realização deste, os anticorpos podem ser detectados em 60% a 80% dos casos por meio de imunofluorescência indireta. Já o exame de eleição para o diagnóstico dessa doença é o histopatológico, no qual é colhida uma amostra do rim, sendo possível a observação, ao microscópio, de anticorpos anti-membrana basal glomerular.
    Até  o momento, não há cura para esta doença. Todavia, o surgimento de novos anticorpos anti-MBG pode ser impedida por meio de fármacos imunossupressores (como ciclofosfamida e elevadas doses de predinisona).
    É possível também a remoção dos anticorpos do corpo, através do procedimento de plasmarefere. Por meio da adsorção imune filtra-se o plasma sanguíneo, reinfundindo-o, por conseguinte, já livre dos anticorpos em questão, levando a uma melhora no estado geral do paciente. É de grande importância frisar que durante este procedimento, todos os anticorpos decorrentes de vacinas são perdidos. A terapia leva de 8 a 12 meses e raramente ocorrem recidivas.
    Por meio dessa terapia, a mortalidade pode ser diminuída de 90% aos atuais 20%. Contudo, ela pode trazer problemas para alguns pacientes, causando uma produção exacerbada de anticorpos, denominado efeito rebote.

    Sei que esta postagem, não faz jus em relação as demais, mas não achei como transforma-la na linguagem habitual que uso, vou tentar outra pesquisa. Aguardem.

    Continuando...

    A síndrome de goodpasture é uma doença autoimune que pode levar a morte rapidamente se não for tratada precocemente. Ela é caracterizada por uma hemorragia pulmonar e um comprometimento renal, que levam à insuficiência respiratória e má filtração do sangue. A doença afeta principalmente homens jovens e fumantes.

    Não se sabe exatamente o que causa a doença, pois o próprio organismo cria defesa contra células saudáveis dos rins e pulmões atacando-os. O diagnóstico desta síndrome é feito com base no exame de sangue e através da biópsia dos rins e pulmões.

    O tratamento é medicamentoso, mas o paciente geralmente precisa fazer uma transfusão de sangue, usar máscara de oxigênio ou mesmo a ventilação mecânica para  facilitar na respiração e realizar hemodiálise 3 vezes por semana.

    O tratamento dura em média 12 meses e o paciente pode ter que ficar internado no hospital durante todo processo.

    quinta-feira, 15 de agosto de 2013

    SARCOIDOSE

    Adiantei esta postagem, em razão de ter conhecido a Claudia, hoje no consultório da Dra. Raquel Sales, ela é portadora de Sarcoidose.

    O que é SARCOIDOSE?
                  
    A sarcoidose é uma doença na qual ocorre uma inflamação nos linfonodos, pulmões, fígado, olhos, pele ou outros tecidos.
     
    Causas  
                                          
    A causa dessa doença é desconhecida. Na sarcoidose, pequenos coágulos de tecido abdominal (granulomas) se formam em certos órgão do corpo. Granulomas são grupos de células imunológicas.
    A doença pode afetar quase todos os órgãos do corpo, mas afeta mais comumente os pulmões.
                                   
    Possíveis causas da sarcoidose incluem:
    - Resposta imunológica extrema ama infecção;
    - Alta sensibilidade a fatores ambientais;
    - Fatores genéticos.                         
     
    A doença é mais comum em negros do que em brancos, especialmente brancos de ascendência escandinava. As mulheres normalmente são mais afetadas do que os homens.
    A doença normalmente começa entre 20 e 40 anos.
    A sarcoidose é muito rara em crianças.
    Uma pessoa com um parente próximo que tem sarcoidose tem aproximadamente cinco vezes mais chances de desenvolver a doença.
     
    Exames    
     
    Um exame físico pode indicar o seguinte:
    - Sons anormais na respiração (como estertores)
    - Fígado aumentado      

                                    

    Um exame físico pode indicar o seguinte:
    • Sons anormais na respiração (como estertores)
    • Fígado aumentado
    • Glândulas linfáticas aumentadas
    • Baço aumentado
    • Erupções
    Muitas vezes, a doença é encontrada em pacientes com sinais físicos visíveis que tem um raio X do tórax anormal.
    Diferentes exames de imagem podem ajudar a diagnosticar a sarcoidose:
    • Raio X do tórax para ver se os pulmões estão comprometidos ou se os linfonodos estão aumentados
    • Tomografia computadorizada do tórax
    • Varredura de gálio no pulmão
    Para diagnosticar essa condição, é necessária uma biópsia. Normalmente, é feita uma biópsia do pulmão usando broncoscopia. Também podem ser feitas biópsias de outros tecidos do corpo.
    Essa doença pode afetar os resultados dos seguintes testes de laboratório:
    • Níveis de cálcio (urinário, ionizado, sérico)
    • Hemograma completo
    • Imunoeletroforese - sérica
    • Testes de funcionamento do fígado
    • Imunoglobina quantitativa (nefelometria)
    • Fósforo sérico

    sexta-feira, 2 de agosto de 2013

    HEPATITE AUTOIMUNE

    HEPATITE AUTOIMUNE
    Sinônimos: Hepatite lupóide (denominação antiga) 

    O que é?
    É uma inflamação crônica do fígado sem causa conhecida.

    Como se desenvolve?
    Não se sabe bem porque a doença inicia. Sabe-se que é causada por um descontrole nas defesas do próprio organismo (sistema imunológico) que passam a atacar células e órgãos normais, ao invés de agir apenas protejendo o organismo contra infecções. Essa agressão causa inflamação, destruição e, potencialmente, perda da função do órgão atingido. No caso da hepatite autoimune, o órgão atingido é o fígado.
    Acredita-se que exista uma predisposição genética para desenvolvimento da doença, e que vírus e bactérias poderiam ser fatores desencadeantes do processo autoimune.
    É tipicamente uma doença de mulheres jovens, mas pode atingir crianças e adultos de qualquer sexo.

    O que se sente?
    De modo semelhante a outras hepatites pode-se não apresentar sintomas ou iniciar com sintomas gerais, tais como:
    - fraqueza
    - cansaço fácil
    - perda de apetite
    - perda de peso
    - febre
    - dores no corpo e nas articulações (nas juntas).
     
    Ainda que inicialmente leves, esses sintomas podem se intensificar e, em cerca de 25% dos casos, serem acompanhados de:
    - icterícia (cor amarelada da pele e mucosas)
    - fezes claras
    - urina escura (cor de Coca-Cola)
     

     

     
      
    São raros os casos sem sintomas e descobertos em exames de rotina, assim como aqueles de forma fulminante com evolução rápida para o coma hepático.

    Excesso de pelos, espinhas e alterações menstruais são comuns em mulheres jovens. Até metade dos pacientes tem outras doenças concomitantes como diabetes, doenças da tireóide, artrite reumatóide e lúpus eritematoso sistêmico.

    Como o médico faz o diagnóstico?
    Não há um exame que confirme exatamente o diagnóstico. A partir de suspeita pelas queixas do paciente e pelo exame clínico, o médico solicita exames de sangue que visam excluir outras causas mais comuns de hepatite, como, por exemplo, as causadas por vírus.
    Dentre os exames geralmente solicitados e que colaboram com o diagnóstico estão as transaminases, fosfatase alcalina, gamaglutamiltranspeptidase, proteinograma, fator antinuclear, anticorpos anti-músculo liso, anticorpos anti-rim-fígado.
    Ecografia e biópsia hepática (retirada com agulha de um pequeno fragmento do fígado) são frequentemente necessários para auxílio diagnóstico e avaliação da gravidade da doença. A biópsia pode ser também necessária para avaliar a resposta ao tratamento, após alguns meses ou anos..

    Como se trata?
    A maioria dos casos de hepatite autoimune é tratada com corticóides (assemelhados da cortisona) associados ou não a outros medicamentos, como a azatioprina.
    A maioria dos casos de hepatite autoimune é tratada com corticóides, associados ou não a outros medicamentos que controlam o sistema imunológico.
    A função do tratamento é diminuir a formação e a ação de substâncias de defesa (anticorpos) que estão "desreguladas" e causando lesões.
    O tratamento controla a inflamação em 80 a 90% dos casos, porém, em muitos casos, a doença volta quando o tratamento é suspenso. Por isso, na maioria das vezes, é necessário o uso contínuo de medicações.
    Pela dificuldade e pelos efeitos indesejáveis do tratamento prolongado, a decisão de tratamento deve ser estudada e discutida entre o especialista e o paciente, considerando a gravidade da doença e o risco individual de evolução para cirrose.

    Como se previne?
    Não há forma conhecida de prevenção, já que não se conhece porque a doença ocorre.


     

    quarta-feira, 31 de julho de 2013

    REIVINDICAÇÃO DOS PORTADORES DE LÚPUS DA BAHIA

  • 09:00
  • Edificio Bahia Center, Rua Ruy Barbosa - Centro
  • Assistência as pessoas portadoras de LÚPUS na cidade de Salvador com a vereadora Aladilce Souza.

    REIVINDICAÇÕES DOS PORTADORES DE LÚPUS

    1-PROJETOS DE LEIS DE ASSISTÊNCIA INTEGRAL AO PORTADOR DE LÚPUS NA BAHIA.
    ...
    2-AMPLIAÇÃO DE AMBULATÓRIOS DE LÚPUS PELO SUS.

    3-AUMENTO NO QUADRO DE MÉDICOS ESPECIALIZADOS NA PATOLOGIA.

    4-TRANSPORTES GRATUITOS PARA PORTADORES DE LÚPUS, SENDO QUE A DOENÇA É CONSIDERADA DEFICIENTE PELO SENADO FEDERAL E OS PORTADORES TEM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO.

    5-CRIAÇÃO DE LEITOS ESPECÍFICOS PARA PACIENTES COM LÚPUS NO HOSPITAL SANTO ANTÔNIO.

    6-AUMENTO NO QUADRO MÉDICO NO AMBULATÓRIO DE LÚPUS NO H.S.A.

    7-FÁCIL ACESSO PARA O CADASTRAMENTO DO PACIENTE DE LÚPUS NO PROGRAMA DE MEDICAÇÃO PELA PREFEITURA.

    8-CADASTRAMENTO NA LOBA DE TODOS PORTADORES DA CAPITAL E INTERIOR INDEPENDENTE DE AMBULATÓRIOS ASSISTIDOS, PARA QUE POSSAMOS BUSCAR MELHORIA JUNTO AS AUTORIDADES COMPETENTES.

    9-CAMPANHAS EDUCATIVAS SOBRE O LÚPUS EM NÍVEL ESTADUAL, RÁDIOS, TV’S ETC.
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  • FOI O MELHOR QUE PUDE FAZER, MINHA AMIGA JACIRA, ESPERO ESTA AJUDANDO. BEIJINHOS PARA TODAS AS LOBINHAS DA BAHIA.

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