O diagnóstico pode ser alcançado por meio de radioimunoensaio, sendo que este exame detecta anticorpos circulantes em mais de 90% dos pacientes. Caso não seja possível a realização deste, os anticorpos podem ser detectados em 60% a 80% dos casos por meio de imunofluorescência indireta. Já o exame de eleição para o diagnóstico dessa doença é o histopatológico, no qual é colhida uma amostra do rim, sendo possível a observação, ao microscópio, de anticorpos anti-membrana basal glomerular.
Até o momento, não há cura para esta doença. Todavia, o surgimento de novos anticorpos anti-MBG pode ser impedida por meio de fármacos imunossupressores (como ciclofosfamida e elevadas doses de predinisona).
É possível também a remoção dos anticorpos do corpo, através do procedimento de plasmarefere. Por meio da adsorção imune filtra-se o plasma sanguíneo, reinfundindo-o, por conseguinte, já livre dos anticorpos em questão, levando a uma melhora no estado geral do paciente. É de grande importância frisar que durante este procedimento, todos os anticorpos decorrentes de vacinas são perdidos. A terapia leva de 8 a 12 meses e raramente ocorrem recidivas.
Por meio dessa terapia, a mortalidade pode ser diminuída de 90% aos atuais 20%. Contudo, ela pode trazer problemas para alguns pacientes, causando uma produção exacerbada de anticorpos, denominado efeito rebote.
Sei que esta postagem, não faz jus em relação as demais, mas não achei como transforma-la na linguagem habitual que uso, vou tentar outra pesquisa. Aguardem.
Continuando...
A síndrome de goodpasture é uma doença autoimune que pode levar a morte rapidamente se não for tratada precocemente. Ela é caracterizada por uma hemorragia pulmonar e um comprometimento renal, que levam à insuficiência respiratória e má filtração do sangue. A doença afeta principalmente homens jovens e fumantes.
Não se sabe exatamente o que causa a doença, pois o próprio organismo cria defesa contra células saudáveis dos rins e pulmões atacando-os. O diagnóstico desta síndrome é feito com base no exame de sangue e através da biópsia dos rins e pulmões.
O tratamento é medicamentoso, mas o paciente geralmente precisa fazer uma transfusão de sangue, usar máscara de oxigênio ou mesmo a ventilação mecânica para facilitar na respiração e realizar hemodiálise 3 vezes por semana.
O tratamento dura em média 12 meses e o paciente pode ter que ficar internado no hospital durante todo processo.
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