terça-feira, 18 de agosto de 2009

Esclerodermia II

É fundamental esclarecer, segundo a Dra. Ensz que a Esclerodermia não está classificada entre as doenças contagiosas, ou seja, não se "pega" a doença por apertos de mãos, abraços, contatos sexuais, com sangue e fluidos do corpo, por transmissão aérea (tosse, espirro). A doutora afirma, ainda, que a doença não possui relação com o câncer.

Dados Estatísticos
Conforme dados da Scleroderma Federation, dos Estados Unidos, a enfermidade crônica afeta entre 150.000 e 500.000 americanos, predominantemente mulheres, com início entre os 30 e 50 anos de idade. A taxa de prevalência é de 30 pessoas por cada 100.000 habitantes e a proporção é de quatro mulheres por cada homem afetado.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, 60 a 70 % dos pacientes apresentam uma taxa de sobrevida de 05 anos, sendo que o acometimento pulmonar, cardíaco e renal é a causa mais comum de óbito.

Principais Sintomas
Independente de sua localização na pele, a esclerodermia apresenta um aumento das fibras colágenas. Como conseqüência, ocorre um espessamento e esclerose dos locais da pele e dos órgãos interessados. Segundo Dr. Santini, o acometimento vascular ocorre principalmente em artérias e arteríolas. Lesões das fibras musculares lisas acompanham regularmente a esclerodermia e causam esclerose do tubo digestivo.
Como manifestação cutânea, o Dr. Santini menciona a Síndrome de Raynaud, a própria esclerose, que dá nome à doença, as ulcerações digitais, as teleangiectasias, a despigmentação e a calcinose. Com provável origem vascular, nos ossos pode aparecer uma osteólise, ou seja, uma destruição do tecido ósseo das falanges distais dos dedos das mãos, que pode estender-se para as falanges médias, sendo comum uma desmineralização óssea difusa dos ossos das mãos. É possível que este sintoma progrida para a morte óssea da cabeça femural, isto é, do osso da coxa.
Nas articulações, as dores sem sinais nítidos são o sintoma mais freqüente e acometem, segundo o Dr. Santini, principalmente, as grandes articulações: pulsos, joelhos, tíbio-tárcicas, cotovelos, embora também possam avançar contra as articulações das mãos.
Nos músculos, as manifestações mais freqüentes incluem a diminuição da força e a atrofia. As enzimas de origem muscular ficam alteradas com a esclerodermia.

2 comentários:

Tony Madureira disse...

Olá,
Por onde tens andado?

Belo artigo, como sempre.

Bjs

Êidina Queiroz disse...

Ola meu amigo Tony, estive com tantos assuntos a resolver, tantas coisas a fazer que estava sempre cansada e sem coragem para vir pesquisar para o blog, mas estou na ativa novamente. Obrigada pela visita e pelo carinho. Beijinhos ao casal.