A esclerodermia progressiva também agride muito o tubo digestivo, que apresenta, como principal sintoma, explica o Dr. Santini, a disfagia. O esôfago, o duodeno e o intestino delgado são as partes mais atingidas do tubo digestivo.
Os pulmões são freqüentemente comprometidos pela esclerodermia. Trata-se de uma fibrose intersticial difusa. O sintoma mais importante desta fibrose é a dispnéia que, lentamente, vai progredindo. Podemos ouvir crepitações nas bases pulmonares. A insuficiência respiratória da esclerodermia é do tipo restritiva.
Como manifestação cardíaca, o Dr. Santini cita a "insuficiência ventricular direita como uma decorrência da hipertensão pulmonar, causada pela fibrose intersticial difusa". Segundo o Dr. Santini, podem aparecer focos de tecido conectivo intramiocárdicos, lesões das válvulas aórtica e mitral e também lesões do pericárdio, mas com pouca expressão clínica.
A esclerodermia causa nos doentes, de acordo com o Dr. Santini, uma afecção nos rins rapidamente fatal. "Esta nefropatia se origina de uma notável diminuição da luz das artérias interlobulares em conseqüência de um grande espessamento da sua íntima", explica.
O Dr. Santini cita ainda como outras manifestações comuns da esclerodermia à polineurite e mononeurites (inflamação de um ou mais nervos); Ceratite (inflamação da córnea), esclerite, catarata, nódulos retinianos, rouquidão e emagrecimento. (Continua...)
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
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