AGRADECIMENTOS
Eu sou uma pessoa privilegiada, agradeço muito a Deus, pelo carinho e compreensão do meu marido, das minhas filhas, pois sofreram junto comigo, choramos juntos e levantamos e sacudimos a poeira juntos.
O amor é que move tudo na vida.
Agradeço o apoio que tive de toda a família do meu marido, minha sogra Maria Candida, meus cunhados Durval e Cássia, Emilio e Neli, Maria Helena e Carlos, Domingos, Jacinta e Rubens, Ermelinda, Rebeca e Antonio, que estavam sempre presente no hospital, com palavras, mimos, carinho e atenção, que tanto ajudaram na minha recuperação, e pelas palavras de apoio e insentivo que sempre recebi do cunhado Manoel.
Agradeço a minha tia Maninha que sempre tem um palavra doce para mim.
A visita da minha mãe Edizia que veio passar 15 dias no Rio quando sai do hospital (ela mora em Porto Velho-RO) e o apoio que recebi e recebo da minha tia Fanca, meu tio Chico, meus primos e primas, (tambem moram em Porto Velho-RO) que embora longe dos olhos, estão sempre presente quando eu preciso.
Quantos aos amigos, fica um pouco difícil eu nomear todos, eu iria precisar de muito espaço, uma lista enorme, mas quero registrar a presença diária da amiguinha Nadna Reis, que trabalhava na Tijuca, morava em Campo Grande e estava todos os dias no hospital, que fica em Botafogo. Agradeço muito pelo apoio e o carinho que recebi de todos.
Meu amigo Carlos Alberto Borges, que ia e levava outros amigos ao hospital e sempre procurava saber noticias, vinha à minha casa, telefonava etc.
As irmas Ailê e Aimê, pela TV que tanto me distraiu, pelo carinho, pelas visitas.
A minha grande amiga Dadi, minha companheira e irmã.
A Maria Helena Abrantes (Leninha) uma pessoa do coração de ouro.
Todas as minhas amigas da PGM, pela compreensão e apoio.
Enfim, eu tenho tanto meu Deus a agradecer.
Tenho médicos maravilhosos. Eu costumo dizer que tenho dois anjos: o Dr. Geraldo Newton de Castro, foi quem diagnosticou o lobo e providenciou minha internação (eu continuo com suas consultas); o Dr. Evandro Mendes Klumb, o melhor e maior reumato, afinal foi ele quem me tirou da crise, é ele quem cuida do lobo, o que ele manda eu faço.
Tenho mais duas guardiãs: Dra. Danielle Balbi, minha dermatologista; Dra. Mônica Lourenzo, do programa de hipertensão, minha medica, minha amiga.
Tenho o grupo de amigos, (Amigos Cariocas) os amigos virtuais do fórum da página Lupus on Line que se tornaram reais, pois moramos todos no Rio.
Agradeço ao meu amigo carioca Flavio Araujo, que muito me incentivou a divulgar minhas ideias, contando sobre o lobo para vocês.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
domingo, 2 de novembro de 2008
COMO DEIXAR DE SER CAÇA PARA SER CAÇADOR DE LOBO
COMO DEIXAR DE SER CAÇA PARA SER CAÇADOR DE LOBO
Costumo chamar o Lúpus de Lobo Mau Mal, na verdade, acho que ele é um lobo mau por não ser bom e mal porque não nos faz bem.
O que fazer para caçar o Lobomaumal:
- Procurar um bom reumatoligista;
- Buscar informações, pois entender e conhecer o lobo e seus sintomas aprendemos a lidar melhor com ele;
- Procurar seguir sempre os conselhos do seu médico;
- LES (sistêmico) ou LED (discóide) deve ser tratado por um reumatologista;
- Se seu lobomaumal é mansinho ou está dormindo, nao descuide do tratamento, caso contrário, ele poderá acordar e começar a morder e/ou arranhar você;
- HOMEOPATIA nao "segura" o lobo, sendo aconselhável apenas, como tratamento alternativo, sem contudo deixar o tratamento alopata (desculpem-me os homeopatas);
- Sendo o lúpus uma doença crônica, grave e muitas vezes violenta, nao devemos descuidar, pois sem o tratamento adequado, pode levar a conseqüêencias graves e desagradáveis;
- O Lúpus, ainda, nao tem cura. Não se deixe enganar e nao crie falsas esperanças por falsas promessas de pessoas sem escrúpulos que "oferecem" milagres quer seja chás, águas especiais, aparelhos especiais etc.;
- Nao se impressionar com relatos de pessoas que nao tomam remédios por não sentirem mais qualquer sintoma;
- Nao faça nada sem o consentimento do seu reumatologista;
O lúpus pode ficar em remissão por tempo longo e indeterminado (mas isto não quer dizer cura), para de uma hora para outra, surgir com tanta ou maior violência do que a crise inicial;
Tambem nao se aterrorize com relatos de mortes;
Qualquer doença pode levar ao óbito, quando tratada erradamente ou a pessoa ficar sem tratamento;
- Ficar de bem com a vida. nao deixar que a tristeza e o desânimo tomem conta de você;
Procurar manter seu emocional equilibrado, deixar seu astral sempre "para cima";
- Tentar enfrentar e vencer o medo, viver com alegria, sorrir, passear, ir ao cinema, fazer as coisas prezeirosas da vida;
- Viver da melhor maneira possível. Mudar seus hábitos se eles nao se adequam ao seu novo modo de vida;
- Fazer do Protetor Solar seu grande companheiro e amigo. Ter consciência que não devemos ir na esquina sem protetor, mesmo o tempo estando nublado, pois mesmo assim, passam raios solares;
"Pegar sol" não faz parte dos hábitos de quem tem lúpus. O sol desencadeia a crise;
- Criamos na vida uma série de hábitos bons e ruins;
Para vivermos bem e melhor, é preciso que cultivemos somente os hábitos bons, ou os que melhor se encaixam em nossas condiçoes;
- Escolha sempre o melhor para sua vida, para sua saúde, o bem maior que Deus nos deu;
Eu adoro ir à praia (para pegar sol). Adoro ficar sentada vendo o mar, acho um espetáculo grandioso, majestoso de uma beleza sem igual, prova impar da existencia de um Criador Maravilhoso;
Moro no Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa, onde nossas praias são as mais belas do mundo. Como não posso e não devo pegar sol, vou à praia à noite, depois das 18 horas, quando posso curtir o mar sem correr o risco de me expor ao sol.
Costumo chamar o Lúpus de Lobo Mau Mal, na verdade, acho que ele é um lobo mau por não ser bom e mal porque não nos faz bem.
O que fazer para caçar o Lobomaumal:
- Procurar um bom reumatoligista;
- Buscar informações, pois entender e conhecer o lobo e seus sintomas aprendemos a lidar melhor com ele;
- Procurar seguir sempre os conselhos do seu médico;
- LES (sistêmico) ou LED (discóide) deve ser tratado por um reumatologista;
- Se seu lobomaumal é mansinho ou está dormindo, nao descuide do tratamento, caso contrário, ele poderá acordar e começar a morder e/ou arranhar você;
- HOMEOPATIA nao "segura" o lobo, sendo aconselhável apenas, como tratamento alternativo, sem contudo deixar o tratamento alopata (desculpem-me os homeopatas);
- Sendo o lúpus uma doença crônica, grave e muitas vezes violenta, nao devemos descuidar, pois sem o tratamento adequado, pode levar a conseqüêencias graves e desagradáveis;
- O Lúpus, ainda, nao tem cura. Não se deixe enganar e nao crie falsas esperanças por falsas promessas de pessoas sem escrúpulos que "oferecem" milagres quer seja chás, águas especiais, aparelhos especiais etc.;
- Nao se impressionar com relatos de pessoas que nao tomam remédios por não sentirem mais qualquer sintoma;
- Nao faça nada sem o consentimento do seu reumatologista;
O lúpus pode ficar em remissão por tempo longo e indeterminado (mas isto não quer dizer cura), para de uma hora para outra, surgir com tanta ou maior violência do que a crise inicial;
Tambem nao se aterrorize com relatos de mortes;
Qualquer doença pode levar ao óbito, quando tratada erradamente ou a pessoa ficar sem tratamento;
- Ficar de bem com a vida. nao deixar que a tristeza e o desânimo tomem conta de você;
Procurar manter seu emocional equilibrado, deixar seu astral sempre "para cima";
- Tentar enfrentar e vencer o medo, viver com alegria, sorrir, passear, ir ao cinema, fazer as coisas prezeirosas da vida;
- Viver da melhor maneira possível. Mudar seus hábitos se eles nao se adequam ao seu novo modo de vida;
- Fazer do Protetor Solar seu grande companheiro e amigo. Ter consciência que não devemos ir na esquina sem protetor, mesmo o tempo estando nublado, pois mesmo assim, passam raios solares;
"Pegar sol" não faz parte dos hábitos de quem tem lúpus. O sol desencadeia a crise;
- Criamos na vida uma série de hábitos bons e ruins;
Para vivermos bem e melhor, é preciso que cultivemos somente os hábitos bons, ou os que melhor se encaixam em nossas condiçoes;
- Escolha sempre o melhor para sua vida, para sua saúde, o bem maior que Deus nos deu;
Eu adoro ir à praia (para pegar sol). Adoro ficar sentada vendo o mar, acho um espetáculo grandioso, majestoso de uma beleza sem igual, prova impar da existencia de um Criador Maravilhoso;
Moro no Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa, onde nossas praias são as mais belas do mundo. Como não posso e não devo pegar sol, vou à praia à noite, depois das 18 horas, quando posso curtir o mar sem correr o risco de me expor ao sol.
sábado, 1 de novembro de 2008
MINHA HISTÓRIA COM O LOBO
MINHA HISTÓRIA COM O LOBO
(Depoimento feito em dezembro/1994)
Quando eu era criança, adora as estórias infantis que a minha avó contava.
Todos os dias uma nova estória, uma nova aventura.
Eu tinha predileçao pela do Lobo Mau e a Chapeuzinho Vermelho.
Mas, como nas lendas e nas fábulas a essência é tão somente ensinar e mostrar como fazermos as coisas certas e com isto há sempre um final feliz.
A minha história nao é fábula - infelizmente é realidade, atinge milhares de mulheres e o Lobo é ma doença reumatológica chamada Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES).
Este lobo é falso, ardiloso, cruel e mentiroso.
Ele é falso porque os sintomas iniciais do Lúpus são confundidos com os de outras doenças - a lesão cutânea, as dores nas juntas, a perda de peso podem ser sintomas de outras doenças,
Ele é ardiloso porque muitas vezes ele vai chegando devagar, sem muito se mostrar, mas já causando anemia, fraqueza, e algumas vezes até lesões mais graves como a dos rins (ou outros órgãos internos);
Ele é cruel porque não respeita ninguém. Acomete pessoas na maioria das vezes jovens, em plena capacidade de viver;
Ele é mentiroso porque as vezes a doença parece que foi embora, e quando menos se espera ela volta a atacar com toda sua agressividade.
O LES assusta não só pela multiplicidade, como pela imprevisibilidade de seus sintomas e, principalmente, pelo desconhecimento que dele ainda se tem.
Quando descobri que tinha lúpus, em março de 1994, fiquei muito assustada, angustiada, revoltada, agressiva e fazia sempre duas perguntas: Que doença é essa que nunca ouvi falar? E por que eu? Não aceitava ter uma doença incurável, complicada e dolorosa.
No ínício foi muito difícil porque eu não sentia a melhora, pois a minha recuperaçao foi lenta. Quando tive o diagnóstico, feito pelos exames laboratorias e "fechado" pelo Dr. Geraldo Newton de Castro, fui internada eu estava com hipoglicemia, anemia, tinha perdido 13 quilos, tinham caído os meus cabelos, tinha lesões na pele, feridas na boca que iam até o esôfago, dores nas juntas, dores musculares, cansaço, fadiga, nao podia fazer nada sozinha, precisa de ajuda para tudo.
No hospital, através de ultra-sonografia, descobriu-se que estava com pleurite (água na pleura, película que envolve o pulmão) e meus rins, super acometidos - estava com nefrite lúpica.
Fiquei internada por 30 dias. Me recuperei umm pouco.
Tive a sorte de ser acompanhada pelo Dr. Evando Mendes Klumb, um médico maravilhoso, gentil, estudioso, meu reumatologista, que trata e aconselha seus pacientes com o mesmo carinho e dedicaçao, sendo eles do consultório ou do ambulatório de reumatologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE)
Deixo aqui o meu conselho, para todas as pessoas que sao portadoras de lúpus: A falta de ânimo e principalmente a falta de esperança, interferem no tratamento. Procurem nao ficar tristes e desanimadas.
Sei que não é tarefa fácil, mas com determinação, otimismo, força de vontade e esperança, alcançamos tudo na vida.
Temos que viver a vida da melhor maneira possível, fazermos o que podemos e o que nao podemos tirar do nosso dicionário.
Procurar um bom reumatologista é o primeiro passo. Depois seguir o tratamento correto, procurando sempre seguir os conselhos do reumato, ele nos orienta e quem quer viver melhor segue seus conselhos.
Não desistirmos do tratamento por conta própria. O lúpus, infelizmente, ainda não tem cura, mas devemos viver a vida e não desistirmos de sonhar e sermos felizes! Levantar, sacudir a poeira e seguir em frente.
(Depoimento feito em dezembro/1994)
Quando eu era criança, adora as estórias infantis que a minha avó contava.
Todos os dias uma nova estória, uma nova aventura.
Eu tinha predileçao pela do Lobo Mau e a Chapeuzinho Vermelho.
Mas, como nas lendas e nas fábulas a essência é tão somente ensinar e mostrar como fazermos as coisas certas e com isto há sempre um final feliz.
A minha história nao é fábula - infelizmente é realidade, atinge milhares de mulheres e o Lobo é ma doença reumatológica chamada Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES).
Este lobo é falso, ardiloso, cruel e mentiroso.
Ele é falso porque os sintomas iniciais do Lúpus são confundidos com os de outras doenças - a lesão cutânea, as dores nas juntas, a perda de peso podem ser sintomas de outras doenças,
Ele é ardiloso porque muitas vezes ele vai chegando devagar, sem muito se mostrar, mas já causando anemia, fraqueza, e algumas vezes até lesões mais graves como a dos rins (ou outros órgãos internos);
Ele é cruel porque não respeita ninguém. Acomete pessoas na maioria das vezes jovens, em plena capacidade de viver;
Ele é mentiroso porque as vezes a doença parece que foi embora, e quando menos se espera ela volta a atacar com toda sua agressividade.
O LES assusta não só pela multiplicidade, como pela imprevisibilidade de seus sintomas e, principalmente, pelo desconhecimento que dele ainda se tem.
Quando descobri que tinha lúpus, em março de 1994, fiquei muito assustada, angustiada, revoltada, agressiva e fazia sempre duas perguntas: Que doença é essa que nunca ouvi falar? E por que eu? Não aceitava ter uma doença incurável, complicada e dolorosa.
No ínício foi muito difícil porque eu não sentia a melhora, pois a minha recuperaçao foi lenta. Quando tive o diagnóstico, feito pelos exames laboratorias e "fechado" pelo Dr. Geraldo Newton de Castro, fui internada eu estava com hipoglicemia, anemia, tinha perdido 13 quilos, tinham caído os meus cabelos, tinha lesões na pele, feridas na boca que iam até o esôfago, dores nas juntas, dores musculares, cansaço, fadiga, nao podia fazer nada sozinha, precisa de ajuda para tudo.
No hospital, através de ultra-sonografia, descobriu-se que estava com pleurite (água na pleura, película que envolve o pulmão) e meus rins, super acometidos - estava com nefrite lúpica.
Fiquei internada por 30 dias. Me recuperei umm pouco.
Tive a sorte de ser acompanhada pelo Dr. Evando Mendes Klumb, um médico maravilhoso, gentil, estudioso, meu reumatologista, que trata e aconselha seus pacientes com o mesmo carinho e dedicaçao, sendo eles do consultório ou do ambulatório de reumatologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE)
Deixo aqui o meu conselho, para todas as pessoas que sao portadoras de lúpus: A falta de ânimo e principalmente a falta de esperança, interferem no tratamento. Procurem nao ficar tristes e desanimadas.
Sei que não é tarefa fácil, mas com determinação, otimismo, força de vontade e esperança, alcançamos tudo na vida.
Temos que viver a vida da melhor maneira possível, fazermos o que podemos e o que nao podemos tirar do nosso dicionário.
Procurar um bom reumatologista é o primeiro passo. Depois seguir o tratamento correto, procurando sempre seguir os conselhos do reumato, ele nos orienta e quem quer viver melhor segue seus conselhos.
Não desistirmos do tratamento por conta própria. O lúpus, infelizmente, ainda não tem cura, mas devemos viver a vida e não desistirmos de sonhar e sermos felizes! Levantar, sacudir a poeira e seguir em frente.
ORIENTAÇÃO PSICOLÓGICA
Orientação psicológica
O acompanhamento com psicólogo no inicio, quando o lobo surge é muito importante.
Porque acontece, de uma hora para outra, uma série de modificações em nossa vida. Primeiro surge não sei de onde uma doença que é para você totalmente desconhecida, grave, incurável, de sintomas múltiplos, você fica totalmente perdida
A primeira pergunta que eu fiz foi: Meu Deus o que é isto? Que doença é esta? E porque eu? Eu vou agüentar? O que vai ser das minhas filhas se eu não resistir a esse bombardeio de sintomas? O que eu faço?
E junto com essas dúvidas, essa agonia, esse desespero há o lobo te atacando por todos os lados: queda dos cabelos, dores nas juntas, dores no corpo, estado febril, emagrecimento, falta de apetite, feridinhas na boca que impede você comer direito, anemia, e em conseqüência hipoglicemia, sem contar o que eu não via: o derrame pleural e a nefrite. Eu comecei a frequentar um grupo de apoio para pacientes com lúpus, que funciona dentro do Hospital Pedro Ernesto, através do ambulatório de reumatologia. As reuniões, que acontecem quinzenalmente, teve grande importância na minha vida, pois alem da orientação da psicóloga Dra. Valéria, tive a oportunidade de conhecer outras pacientes, seus sintomas e seus problemas, algumas com o lobo em remissão, já estavam de volta ao trabalho, com o cabeleira totalmente normal, rosto normal, aspecto sadio etc.
Contatos assim, transmitem às recém-chegadas otimismo, passei a acreditar: Ah, elas estão assim, com aparência normal, então eu também vou chegar lá. Ademais disso, eu encontrei ali naquele grupo, mulheres simples, mas com sensibilidade de transmitir para mim, força, otimismo, esperança.
Naquele grupo, onde cada uma tinha a oportunidade de falar sobre suas dores, seu desespero, suas mágoas, seu pesar pelos cabelo caídos, por seu peso excessivo e seu rosto redondo pelo uso do corticoide, tínhamos disposição para juntar nossos forças e procurar ajuda para cada uma de nós.
O acompanhamento com psicólogo no inicio, quando o lobo surge é muito importante.
Porque acontece, de uma hora para outra, uma série de modificações em nossa vida. Primeiro surge não sei de onde uma doença que é para você totalmente desconhecida, grave, incurável, de sintomas múltiplos, você fica totalmente perdida
A primeira pergunta que eu fiz foi: Meu Deus o que é isto? Que doença é esta? E porque eu? Eu vou agüentar? O que vai ser das minhas filhas se eu não resistir a esse bombardeio de sintomas? O que eu faço?
E junto com essas dúvidas, essa agonia, esse desespero há o lobo te atacando por todos os lados: queda dos cabelos, dores nas juntas, dores no corpo, estado febril, emagrecimento, falta de apetite, feridinhas na boca que impede você comer direito, anemia, e em conseqüência hipoglicemia, sem contar o que eu não via: o derrame pleural e a nefrite. Eu comecei a frequentar um grupo de apoio para pacientes com lúpus, que funciona dentro do Hospital Pedro Ernesto, através do ambulatório de reumatologia. As reuniões, que acontecem quinzenalmente, teve grande importância na minha vida, pois alem da orientação da psicóloga Dra. Valéria, tive a oportunidade de conhecer outras pacientes, seus sintomas e seus problemas, algumas com o lobo em remissão, já estavam de volta ao trabalho, com o cabeleira totalmente normal, rosto normal, aspecto sadio etc.
Contatos assim, transmitem às recém-chegadas otimismo, passei a acreditar: Ah, elas estão assim, com aparência normal, então eu também vou chegar lá. Ademais disso, eu encontrei ali naquele grupo, mulheres simples, mas com sensibilidade de transmitir para mim, força, otimismo, esperança.
Naquele grupo, onde cada uma tinha a oportunidade de falar sobre suas dores, seu desespero, suas mágoas, seu pesar pelos cabelo caídos, por seu peso excessivo e seu rosto redondo pelo uso do corticoide, tínhamos disposição para juntar nossos forças e procurar ajuda para cada uma de nós.
O APOIO DA FAMÍLIA E DOS AMIGOS
O Apoio da Família e dos Amigos
Qualquer pessoa gosta de carinho e atenção.
Nos damos os dois aos nossos pais, aos nossos filhos, aos nossos parentes, aos nossos amigos.
O que nós fazemos quando alguma dessas pessoas está doente? Redobramos os cuidados. Quando somos pequenas isto vem da parte dos nossos pais, e o mesmo fazemos com nossos filhos, quando um está doente, “paparicamos”, surge sempre uma proteção maior. Fazemos a comidinha que “dodói” gosta mais, deixamos a preferência dele prevalecer, prometemos que quando sarar levaremos para este ou aquele passeio.
Pois é. A pessoa portadora de lúpus também precisa de carinho e atenção. O apoio, o carinho, a compreensão da família e de vital importância.
As pessoas precisam entender que alguns dias a paciente não está bem disposta, esta sentindo dores, não tem forças para fazer nada, não tem coragem para levantar. Ela é preguiçosa? Não está querendo fazer nada por pirracinha? Não. É porque o mal-estar é grande, a dor é horrível, a falta de coragem é terrível, o “baixo astral” também e o desânimo é pior ainda.
Para os filhos: colaborem com sua mãe, ajude-a a fazer o que for preciso, mãe também precisa de atenção e carinho, e acima de tudo, tenham paciência, a crise vai melhorar.
Para os maridos: os mesmos conselhos dos filhos e mais um: não se envergonhem porque estamos gordinhas, não exija demais de uma pessoa que esta precisando ser ajudada. Amor, afeto e compreensão nunca são demais, podem exagerar na dose.
Qualquer pessoa gosta de carinho e atenção.
Nos damos os dois aos nossos pais, aos nossos filhos, aos nossos parentes, aos nossos amigos.
O que nós fazemos quando alguma dessas pessoas está doente? Redobramos os cuidados. Quando somos pequenas isto vem da parte dos nossos pais, e o mesmo fazemos com nossos filhos, quando um está doente, “paparicamos”, surge sempre uma proteção maior. Fazemos a comidinha que “dodói” gosta mais, deixamos a preferência dele prevalecer, prometemos que quando sarar levaremos para este ou aquele passeio.
Pois é. A pessoa portadora de lúpus também precisa de carinho e atenção. O apoio, o carinho, a compreensão da família e de vital importância.
As pessoas precisam entender que alguns dias a paciente não está bem disposta, esta sentindo dores, não tem forças para fazer nada, não tem coragem para levantar. Ela é preguiçosa? Não está querendo fazer nada por pirracinha? Não. É porque o mal-estar é grande, a dor é horrível, a falta de coragem é terrível, o “baixo astral” também e o desânimo é pior ainda.
Para os filhos: colaborem com sua mãe, ajude-a a fazer o que for preciso, mãe também precisa de atenção e carinho, e acima de tudo, tenham paciência, a crise vai melhorar.
Para os maridos: os mesmos conselhos dos filhos e mais um: não se envergonhem porque estamos gordinhas, não exija demais de uma pessoa que esta precisando ser ajudada. Amor, afeto e compreensão nunca são demais, podem exagerar na dose.
COMPLEMENTANDO SINTOMAS
IMPORTANTE:
Os mais diferentes sintomas aparecem de uma hora para outra, por curtos ou longos períodos, para depois sumir por tempo indeterminado. As vezes, até esquecemos que temos algum problema, tão longo o período que ficamos sem sentir absolutamente nada. Mas não se deixem enganar. Você não está curada. Por enquanto, infelizmente ainda não existe a cura. Não pare de tomar os remédios por sua conta, nem altera a dosagem que foi passada pelo seu reumatologista. Lembrem-se: lupus é doença grave e para tal devemos trata-la com o máximo de cuidado, com isto estamos nos preservando, estamos cuidando da nossa saúde, no nosso bem estar. A VIDA, a nossa SAÚDE, é o bem maior que temos, que Deus nos deu. Vamos preserva-la.
Os mais diferentes sintomas aparecem de uma hora para outra, por curtos ou longos períodos, para depois sumir por tempo indeterminado. As vezes, até esquecemos que temos algum problema, tão longo o período que ficamos sem sentir absolutamente nada. Mas não se deixem enganar. Você não está curada. Por enquanto, infelizmente ainda não existe a cura. Não pare de tomar os remédios por sua conta, nem altera a dosagem que foi passada pelo seu reumatologista. Lembrem-se: lupus é doença grave e para tal devemos trata-la com o máximo de cuidado, com isto estamos nos preservando, estamos cuidando da nossa saúde, no nosso bem estar. A VIDA, a nossa SAÚDE, é o bem maior que temos, que Deus nos deu. Vamos preserva-la.
SOBRE OS EXAMES
SOBRE OS EXAMES
Um dos exames que auxilia no diagnóstico do lúpus é o FAN – Fator Anti-Nuclear, feito através do sangue, contudo, também são importantes o Hemograma,(indica entre outras coisas se há anemia), o VHS (indica se há infecção), Creatinina, Clearence de creatinina, Urina 24 horas.
Mas o principal, o importante é o exame clínico, feito pelo Reumatologista.
Gostaria de lembrar, também, que as vezes, como foi o meu caso, o FAN na primeira vez que eu fiz deu negativo, pois estava fazendo uso de corticóide, pode acontecer do remédio “mascarar, maquilar” o exame, daí a importância do exame clínico.
Pode acontecer do mesmo modo que o FAN tenha dado positivo e a pessoas não seja portadora de lúpus, mas sim de outra doença reumática,ou, no caso de pessoas acima de 60 anos, cujo FAN quase sempre é positivo.
O FAN, o Látex, o H. Roose, são exames de provas reumáticas, isto é, detectam problemas reumáticos.
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