PROBLEMAS FEMININOS
As proximas postagens serao sobre doenças exclusivas da mulher.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
INFECÇÃO XII (Infecção Hospitalar)
INFECÇÃO HOSPITALAR
O que é?
Qualquer tipo de infecção adquirida após a entrada do paciente em um hospital ou após a sua alta quando essa infecção estiver diretamente relacionada com a internação ou procedimento hospitalar, como, por exemplo, uma cirurgia.
O diagnóstico de infecção hospitalar envolve o uso de alguns critérios técnicos, previamente estabelecidos:
- Observação direta do paciente ou análise de seu prontuário.
- Resultados de exames de laboratório.
- Quando não houver evidência clínica ou laboratorial de infecção no momento da internação no hospital, convenciona-se infecção hospitalar toda manifestação clínica de infecção que se apresentar após 72 horas da admissão no hospital.
- Também são convencionadas infecções hospitalares aquelas manifestadas antes de 72 horas da internação, quando associadas a procedimentos médicos realizados durante esse período.
- Os pacientes transferidos de outro hospital são considerados portadores de infecção hospitalar do seu hospital de origem.
- As infecções de recém-nascidos são hospitalares, com exceção das transmitidas pela placenta ou das associadas a bolsa rota superior a 24 horas.
Como se adquire?
Qualquer pessoa que é obrigada a internar-se em ambiente hospitalar para tratamento médico está sujeita a contrair uma infecção hospitalar, que está diretamente relacionada ao tempo de internação e procedimento a ser realizado.
Em procedimentos cirúrgicos sempre existem mais riscos de contrair infecção do que em uma internação sem procedimentos já que Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) ou Centros Cirúrgicos são locais onde há muito mais chances de contrair infecção.
O que se sente?
Os sintomas são relacionados ao local do procedimento ou envolvem algum sistema, como respiratório ou urinário. Pacientes graves podem ter comprometimento de todo o organismo.
Como se trata?
Após o diagnóstico de infecção hospitalar, o tratamento é feito sempre com antibióticos injetáveis e por período de 14 a 30 dias.
Como se previne?
A prevenção de infecções hospitalares por todo o mundo depende muito mais da instituição hospitalar e de seus trabalhadores do que dos pacientes, já que ninguém se interna com intenção de contrair doenças dentro do hospital.
Os cuidados para não ocorrer elevado número de infecções e sua prevenção e controle envolvem medidas de qualificação da assistência hospitalar, de vigilância sanitária e outras, tomadas no âmbito do município e estado.
O que é?
Qualquer tipo de infecção adquirida após a entrada do paciente em um hospital ou após a sua alta quando essa infecção estiver diretamente relacionada com a internação ou procedimento hospitalar, como, por exemplo, uma cirurgia.
O diagnóstico de infecção hospitalar envolve o uso de alguns critérios técnicos, previamente estabelecidos:
- Observação direta do paciente ou análise de seu prontuário.
- Resultados de exames de laboratório.
- Quando não houver evidência clínica ou laboratorial de infecção no momento da internação no hospital, convenciona-se infecção hospitalar toda manifestação clínica de infecção que se apresentar após 72 horas da admissão no hospital.
- Também são convencionadas infecções hospitalares aquelas manifestadas antes de 72 horas da internação, quando associadas a procedimentos médicos realizados durante esse período.
- Os pacientes transferidos de outro hospital são considerados portadores de infecção hospitalar do seu hospital de origem.
- As infecções de recém-nascidos são hospitalares, com exceção das transmitidas pela placenta ou das associadas a bolsa rota superior a 24 horas.
Como se adquire?
Qualquer pessoa que é obrigada a internar-se em ambiente hospitalar para tratamento médico está sujeita a contrair uma infecção hospitalar, que está diretamente relacionada ao tempo de internação e procedimento a ser realizado.
Em procedimentos cirúrgicos sempre existem mais riscos de contrair infecção do que em uma internação sem procedimentos já que Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) ou Centros Cirúrgicos são locais onde há muito mais chances de contrair infecção.
O que se sente?
Os sintomas são relacionados ao local do procedimento ou envolvem algum sistema, como respiratório ou urinário. Pacientes graves podem ter comprometimento de todo o organismo.
Como se trata?
Após o diagnóstico de infecção hospitalar, o tratamento é feito sempre com antibióticos injetáveis e por período de 14 a 30 dias.
Como se previne?
A prevenção de infecções hospitalares por todo o mundo depende muito mais da instituição hospitalar e de seus trabalhadores do que dos pacientes, já que ninguém se interna com intenção de contrair doenças dentro do hospital.
Os cuidados para não ocorrer elevado número de infecções e sua prevenção e controle envolvem medidas de qualificação da assistência hospitalar, de vigilância sanitária e outras, tomadas no âmbito do município e estado.
VERMINOSES
VERMINOSES
Sinônimo: parasitoses intestinais
O que é?
Infecções intestinais causadas por uma variedade de agentes muito comuns em pessoas de baixa renda sem acesso a redes de esgoto e água tratada.
Como se adquire?
A contaminação se dá de várias formas sendo que a principal é a ingestão de alimentos ou água contaminada e através da pele por ferimentos pequenos.
O que se sente?
De modo geral, a maioria das pessoas infectadas se apresenta com quadro de dor abdominal, cólicas, náuseas, vômitos, diarréias, perda de peso, anemia, febre e quadros respiratórios.
Como se faz o diagnóstico?
A apresentação dos sintomas e os exames de fezes normalmente dão a identificação do parasita. Exames de sangue podem ser necessários se houver acometimento sistêmico.
Como se trata?
Medicamentos antiparasitários específicos após a identificação do agente causador.
Como se previne?
O tratamento das populações afetadas reduz bastante o índice de infecções numa comunidade:
- cuidados de higiene pessoal e doméstica,
- evitar contato íntimo das crianças com solo ou água contaminada,
- ferver ou filtrar a água usada na alimentação,
- não andar descalço.
Do ponto de vista da comunidade a prevenção se faz através de:
- educação para a saúde
- proibição do uso de fezes humanas para adubo
- saneamento básico a toda população
- condições de moradia compatíveis com uma vida saudável.
Sinônimo: parasitoses intestinais
O que é?
Infecções intestinais causadas por uma variedade de agentes muito comuns em pessoas de baixa renda sem acesso a redes de esgoto e água tratada.
Como se adquire?
A contaminação se dá de várias formas sendo que a principal é a ingestão de alimentos ou água contaminada e através da pele por ferimentos pequenos.
O que se sente?
De modo geral, a maioria das pessoas infectadas se apresenta com quadro de dor abdominal, cólicas, náuseas, vômitos, diarréias, perda de peso, anemia, febre e quadros respiratórios.
Como se faz o diagnóstico?
A apresentação dos sintomas e os exames de fezes normalmente dão a identificação do parasita. Exames de sangue podem ser necessários se houver acometimento sistêmico.
Como se trata?
Medicamentos antiparasitários específicos após a identificação do agente causador.
Como se previne?
O tratamento das populações afetadas reduz bastante o índice de infecções numa comunidade:
- cuidados de higiene pessoal e doméstica,
- evitar contato íntimo das crianças com solo ou água contaminada,
- ferver ou filtrar a água usada na alimentação,
- não andar descalço.
Do ponto de vista da comunidade a prevenção se faz através de:
- educação para a saúde
- proibição do uso de fezes humanas para adubo
- saneamento básico a toda população
- condições de moradia compatíveis com uma vida saudável.
HIDATIDOSE
HIDATIDOSE
Sinônimos: Cisto Hidático
O que é?
Hidatidose é uma doença parasitária que acomete o homem e outros animais. É causada pela forma larval de alguns parasitos do grupo das tênias, dentre os quais o Echinococcus granulosus nos hospedeiros se apresenta em forma de cistos.
Como se adquire?
O cão é o hospedeiro definitivo, albergando o verme adulto que libera as proglotes grávidas contendo os ovos que chegam ao ambiente junto com suas fezes. Esses ovos contaminam a água, o solo, e chegam às pastagens, onde são ingeridos pelos hospedeiros intermediários (ovinos, bovinos e suínos), nos quais se formam os cistos. Os ovinos desenvolvem a maior porcentagem de cistos viáveis. O homem é um hospedeiro acidental, e se infecta ao ingerir os ovos em vegetais ou na água contaminada. Ele pode se infectar também pelo contato estreito com o cão portador.
O que se sente?
A sintomatologia da Hidatidose depende do tamanho e da localização do cisto hidático, é dependente de efeito mecânico. Os órgãos mais atingidos são o fígado, os pulmões e o cérebro ocasionando quadro correspondente ao volume do cisto e à área do órgão atingido. Manifestações alérgicas como tosse, coceira, lesões de pele e crises de asma podem ocorrer, e quando há a ruptura do cisto pode levar a choque anafilático. Dor na região epigástrica e outros sintomas inespecíficos como fadiga, febre e náuseas também podem estar presentes.
A maioria dos cistos humanos não provoca sintomas. Grande parte dos cistos é descoberta acidentalmente durante exames ou autópsias. Como os cistos crescem muito lentamente, a doença é descoberta mais em adultos.
Como se faz o diagnóstico?
A prova biológica utilizada é Reação de Casoni, reação urticariforme eritematosa da pele que aparece após injeção intradérmica de antígenos do fluído hidático. A confirmação se faz com métodos de diagnóstico por imagem como raios-X, ecografia e tomografia.
Como se faz o tratamento?
O tratamento preferencial é a remoção cirúrgica. Não havendo indicação de cirurgia o tratamento medicamentoso é alternativa viável
Como se previne?
A fonte principal de contaminação são os cães que ingerem vísceras de animais doentes. Tratamento visando medicar em massa todos os cachorros reduz consideravelmente a possibilidade dos contágios, diminuindo conseqüentemente a doença no homem. Cuidados básicos de saneamento nos matadouros evitando a ingestão de vísceras dos animais mortos pelos cães são meios de evitar novas contaminações.
Procedimentos de higiene como: utilizar somente água tratada, consumir somente vegetais crus que sejam provenientes de fontes seguras e depois de serem lavados e tratados com água sanitária, lavar as mãos depois do contato com os cães, e antes da manipulação de alimentos, lavar os utensílios de cozinha sempre após eles serem utilizados com vegetais crus.
Sinônimos: Cisto Hidático
O que é?
Hidatidose é uma doença parasitária que acomete o homem e outros animais. É causada pela forma larval de alguns parasitos do grupo das tênias, dentre os quais o Echinococcus granulosus nos hospedeiros se apresenta em forma de cistos.
Como se adquire?
O cão é o hospedeiro definitivo, albergando o verme adulto que libera as proglotes grávidas contendo os ovos que chegam ao ambiente junto com suas fezes. Esses ovos contaminam a água, o solo, e chegam às pastagens, onde são ingeridos pelos hospedeiros intermediários (ovinos, bovinos e suínos), nos quais se formam os cistos. Os ovinos desenvolvem a maior porcentagem de cistos viáveis. O homem é um hospedeiro acidental, e se infecta ao ingerir os ovos em vegetais ou na água contaminada. Ele pode se infectar também pelo contato estreito com o cão portador.
O que se sente?
A sintomatologia da Hidatidose depende do tamanho e da localização do cisto hidático, é dependente de efeito mecânico. Os órgãos mais atingidos são o fígado, os pulmões e o cérebro ocasionando quadro correspondente ao volume do cisto e à área do órgão atingido. Manifestações alérgicas como tosse, coceira, lesões de pele e crises de asma podem ocorrer, e quando há a ruptura do cisto pode levar a choque anafilático. Dor na região epigástrica e outros sintomas inespecíficos como fadiga, febre e náuseas também podem estar presentes.
A maioria dos cistos humanos não provoca sintomas. Grande parte dos cistos é descoberta acidentalmente durante exames ou autópsias. Como os cistos crescem muito lentamente, a doença é descoberta mais em adultos.
Como se faz o diagnóstico?
A prova biológica utilizada é Reação de Casoni, reação urticariforme eritematosa da pele que aparece após injeção intradérmica de antígenos do fluído hidático. A confirmação se faz com métodos de diagnóstico por imagem como raios-X, ecografia e tomografia.
Como se faz o tratamento?
O tratamento preferencial é a remoção cirúrgica. Não havendo indicação de cirurgia o tratamento medicamentoso é alternativa viável
Como se previne?
A fonte principal de contaminação são os cães que ingerem vísceras de animais doentes. Tratamento visando medicar em massa todos os cachorros reduz consideravelmente a possibilidade dos contágios, diminuindo conseqüentemente a doença no homem. Cuidados básicos de saneamento nos matadouros evitando a ingestão de vísceras dos animais mortos pelos cães são meios de evitar novas contaminações.
Procedimentos de higiene como: utilizar somente água tratada, consumir somente vegetais crus que sejam provenientes de fontes seguras e depois de serem lavados e tratados com água sanitária, lavar as mãos depois do contato com os cães, e antes da manipulação de alimentos, lavar os utensílios de cozinha sempre após eles serem utilizados com vegetais crus.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
GIARDÍASE
Giardíase
Sinônimos: Enterite por Giardia, Gastrenterite por Giardia, Duodenite por Giardia, Lambliose, Giardose
O que é?
Infecção intestinal causada por um protozoário (ser unicelular) flagelado limitada ao intestino delgado e ao trato biliar. Este parasita apresenta-se sob as formas de trofozoítos que são as formas ativas vivendo e se reproduzindo no hospedeiro e as formas de cistos que são as formas infectantes e de resistência do parasita. Os cistos ingeridos, em sua passada pelo meio ácido do estômago, são ativados e se transformam em trofozoitos.
Como se adquire?
A giardia é encontrada no mundo inteiro. Nos países em desenvolvimento e particularmente nos tropicais pode atingir 50% da população. A transmissão é oral - anal e nesta situação tem como população de risco as pessoas pobres com más condições de higiene, crianças pequenas e adultos que não tomam precauções higiênicas nas relações sexuais principalmente em sexo anal. A maioria das epidemias comunitárias se dá por contaminação do suprimento de água. A contaminação direta se faz por transferência dos cistos através de mãos sujas de fezes para a boca e indiretamente pela ingestão de alimentos ou água contaminados. Animais contaminados como cães, gatos e gado. Os cistos contaminantes podem permanecer viáveis no meio ambiente por meses.
O que se sente?
O período desde a ingestão dos cistos até o surgimento da doença varia de 1 a 4 semanas. A maioria das infecções tanto em adultos como em crianças é assintomática caracterizando-se apenas pela eliminaçao do microrganismo. A infecção sintomática pode grassar com amplo espectro de manifestações clínicas desde diarréia aguda com fezes aquosas e dor abdominal até diarréia crônica conseqüente à má absorção o que acarreta esteatorréia (fezes com excesso de gordura com mau odor e que aderem às paredes da louça sanitária) propiciando o surgimento de deficiência das vitaminas lipossolúveis e até mesmo déficit de crescimento. Os sintomas diarreicos são devidos a toxinas produzidas pela Giardia e a reação é atribuída à multiplicação dos parasitas
Como se faz o diagnóstico?
As maneiras de confirmação diagnóstica vão desde a identificação de cistos ou trofozoítos na microscopia das fezes até a pesquisa de antígenos de Giardia nas fezes ou no aspirado do conteúdo duodenal. Em casos muito especiais recorre-se até à biópsia duodenal. Na pesquisa de parasitas nas fezes o aumento de uma amostra de fezes para três amostras colhidas em dias alternados aumenta a chance diagnóstica de 50% para 90%. Pacientes com deficiência imunitária como ausência de imunoglobulina A secretora ou em condição de fibrose cística torna o quadro mais grave.
Como se previne?
As medidas de higiene do lavar as mãos às precauções com a higienização dos alimentos principalmente daqueles consumidos crus, a filtração da água, a cloração da água distribuída, a fervura da água não tratada, e o tratamento de pessoas e animais doentes são pontos importantes na prevenção da doença.
Sinônimos: Enterite por Giardia, Gastrenterite por Giardia, Duodenite por Giardia, Lambliose, Giardose
O que é?
Infecção intestinal causada por um protozoário (ser unicelular) flagelado limitada ao intestino delgado e ao trato biliar. Este parasita apresenta-se sob as formas de trofozoítos que são as formas ativas vivendo e se reproduzindo no hospedeiro e as formas de cistos que são as formas infectantes e de resistência do parasita. Os cistos ingeridos, em sua passada pelo meio ácido do estômago, são ativados e se transformam em trofozoitos.
Como se adquire?
A giardia é encontrada no mundo inteiro. Nos países em desenvolvimento e particularmente nos tropicais pode atingir 50% da população. A transmissão é oral - anal e nesta situação tem como população de risco as pessoas pobres com más condições de higiene, crianças pequenas e adultos que não tomam precauções higiênicas nas relações sexuais principalmente em sexo anal. A maioria das epidemias comunitárias se dá por contaminação do suprimento de água. A contaminação direta se faz por transferência dos cistos através de mãos sujas de fezes para a boca e indiretamente pela ingestão de alimentos ou água contaminados. Animais contaminados como cães, gatos e gado. Os cistos contaminantes podem permanecer viáveis no meio ambiente por meses.
O que se sente?
O período desde a ingestão dos cistos até o surgimento da doença varia de 1 a 4 semanas. A maioria das infecções tanto em adultos como em crianças é assintomática caracterizando-se apenas pela eliminaçao do microrganismo. A infecção sintomática pode grassar com amplo espectro de manifestações clínicas desde diarréia aguda com fezes aquosas e dor abdominal até diarréia crônica conseqüente à má absorção o que acarreta esteatorréia (fezes com excesso de gordura com mau odor e que aderem às paredes da louça sanitária) propiciando o surgimento de deficiência das vitaminas lipossolúveis e até mesmo déficit de crescimento. Os sintomas diarreicos são devidos a toxinas produzidas pela Giardia e a reação é atribuída à multiplicação dos parasitas
Como se faz o diagnóstico?
As maneiras de confirmação diagnóstica vão desde a identificação de cistos ou trofozoítos na microscopia das fezes até a pesquisa de antígenos de Giardia nas fezes ou no aspirado do conteúdo duodenal. Em casos muito especiais recorre-se até à biópsia duodenal. Na pesquisa de parasitas nas fezes o aumento de uma amostra de fezes para três amostras colhidas em dias alternados aumenta a chance diagnóstica de 50% para 90%. Pacientes com deficiência imunitária como ausência de imunoglobulina A secretora ou em condição de fibrose cística torna o quadro mais grave.
Como se previne?
As medidas de higiene do lavar as mãos às precauções com a higienização dos alimentos principalmente daqueles consumidos crus, a filtração da água, a cloração da água distribuída, a fervura da água não tratada, e o tratamento de pessoas e animais doentes são pontos importantes na prevenção da doença.
ESCABIOSE
ESCABIOSE
Nomes populares: Sarna, sarna norueguesa escabiose.
O que é?
Doença de pele contagiosa causada por um ácaro chamado Sarcoptes scabiei.
Como se adquire?
É transmitida pelo contato direto entre pessoas, pelo compartilhamento de roupas, roupas de cama ou por relações sexuais. É comum em ambientes lotados e pouco higiênicos, como cadeias e zonas de baixo meretrício.
Pode ser considerada uma DST, pois boa parte das transmissões ocorre em relações sexuais. A transmissão através de outros contatos físicos não-sexuais (como um aperto de mão ou um abraço) é bem mais rara, embora seja possível. A doença também é bastante transmitida entre mãe e filho lactante.
O ácaro é capaz de perfurar e penetrar a pele em questão de minutos. Isso leva a uma coceira intensa, associada a lesões de pele causadas pela penetração do ácaro e pelas coçaduras.
Às lesões, seguem-se infecções secundárias que podem ser graves, especialmente em pacientes portadores de HIV ou outras doenças imunológicas. As áreas preferenciais de infecção são os punhos, as axilas, o ventre, as nádegas, os seios e os órgãos genitais masculinos.
O que se sente?
Sente-se coceira intensa e aparecem lesões de pele causadas pela penetração do ácaro e pelas coçaduras. As áreas preferenciais são os punhos, as axilas, a barriga, as nádegas, os seios e os órgãos genitais masculinos. Em crianças e idosos, pode acometer em palma e planta dos pés, além do couro cabeludo.
Diagnóstico
Pela visualização das lesões e sua localização.
Como se previne?
Embora os ácaros morram facilmente, as lesões e infecções secundárias podem demorar para ser curadas, o paciente deve tomar cuidado para evitar reinfestações: suas roupas devem ser esterilizadas, e todos os membros de seu círculo social (como parentes, companheiros de cela e parceiros sexuais) devem ser tratados de modo similar - e mais importante, de modo simultâneo. É por conta das reinfestações que há dificuldade em erradicar a sarna de presídios.
Sarna canina
A sarna canina não é transmissível ao ser humano, pois é causada por um outro tipo de ácaro. Quando um ser humano é mordido pelo ácaro da sarna canina, pode até sentir alguma coceira, mas é transitória, ao contrário da sarna humana, que se deixada sem tratamento, só piora
A escabiose ocorre em qualquer lugar do mundo e está diretamente associada a hábitos de higiene. É freqüente em aglomerados populacionais.
A prevenção da transmissão é feita por tratamento adequado, higiene das roupas, afastar a pessoa da escola ou trabalho até um dia após o término do tratamento. No caso de pessoa hospitalizada, é recomendado isolamento por até dois dias após o início do tratamento.
Nomes populares: Sarna, sarna norueguesa escabiose.
O que é?
Doença de pele contagiosa causada por um ácaro chamado Sarcoptes scabiei.
Como se adquire?
É transmitida pelo contato direto entre pessoas, pelo compartilhamento de roupas, roupas de cama ou por relações sexuais. É comum em ambientes lotados e pouco higiênicos, como cadeias e zonas de baixo meretrício.
Pode ser considerada uma DST, pois boa parte das transmissões ocorre em relações sexuais. A transmissão através de outros contatos físicos não-sexuais (como um aperto de mão ou um abraço) é bem mais rara, embora seja possível. A doença também é bastante transmitida entre mãe e filho lactante.
O ácaro é capaz de perfurar e penetrar a pele em questão de minutos. Isso leva a uma coceira intensa, associada a lesões de pele causadas pela penetração do ácaro e pelas coçaduras.
Às lesões, seguem-se infecções secundárias que podem ser graves, especialmente em pacientes portadores de HIV ou outras doenças imunológicas. As áreas preferenciais de infecção são os punhos, as axilas, o ventre, as nádegas, os seios e os órgãos genitais masculinos.
O que se sente?
Sente-se coceira intensa e aparecem lesões de pele causadas pela penetração do ácaro e pelas coçaduras. As áreas preferenciais são os punhos, as axilas, a barriga, as nádegas, os seios e os órgãos genitais masculinos. Em crianças e idosos, pode acometer em palma e planta dos pés, além do couro cabeludo.
Diagnóstico
Pela visualização das lesões e sua localização.
Como se previne?
Embora os ácaros morram facilmente, as lesões e infecções secundárias podem demorar para ser curadas, o paciente deve tomar cuidado para evitar reinfestações: suas roupas devem ser esterilizadas, e todos os membros de seu círculo social (como parentes, companheiros de cela e parceiros sexuais) devem ser tratados de modo similar - e mais importante, de modo simultâneo. É por conta das reinfestações que há dificuldade em erradicar a sarna de presídios.
Sarna canina
A sarna canina não é transmissível ao ser humano, pois é causada por um outro tipo de ácaro. Quando um ser humano é mordido pelo ácaro da sarna canina, pode até sentir alguma coceira, mas é transitória, ao contrário da sarna humana, que se deixada sem tratamento, só piora
A escabiose ocorre em qualquer lugar do mundo e está diretamente associada a hábitos de higiene. É freqüente em aglomerados populacionais.
A prevenção da transmissão é feita por tratamento adequado, higiene das roupas, afastar a pessoa da escola ou trabalho até um dia após o término do tratamento. No caso de pessoa hospitalizada, é recomendado isolamento por até dois dias após o início do tratamento.
FEBRE
O que é febre?
Febre é a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitas como indicadores de febre as temperaturas: retal acima de 38º C e Axilar ou oral acima de 37,5º C.
Como varia a temperatura normal.
Dentro de limites determinados e de fatores conhecidos podemos aceitar como normais variações segundo:
- Idade
Antes de um ano de idade, a temperatura normal é maior do que a do adulto. A partir de um ano de idade, a temperatura tende a alcançar níveis semelhantes aos dos adultos. A diferença já é notável após o 6º mês de idade (0,5 ºC), acentua-se a partir do 2º ano alcançando a diferença máxima após o 6º ano de idade (0,9 - 1,1 ºC).
- Ciclo circadiano
Segundo o momento do dia, a temperatura pode variar sendo mais baixa na madrugada (3 horas) e no início da manhã. Pode ser máxima no final da tarde (17 horas) e no início da noite. Sexo. No sexo feminino a temperatura é mais elevada do que no masculino, e apresenta variações segundo a fase do ciclo menstrual.
Atividade física e o meio ambiente
A temperatura ambiental elevada e o ambiente pouco arejado, além de atividade física intensa, podem determinar elevação da temperatura corporal.
Local de verificação da temperatura.
Temperatura retal é a mais elevada, a bucal é intermediária e a axilar a mais baixa quando medida nas mesmas condições. A temperatura axilar normal é (36,5 ºC pela manhã a 37,2 ºC à tarde), sendo a temperatura bucal aproximadamente 0,5 ºC maior do que a axilar e a retal 0,8 a 1º C superior à axilar, podendo a temperatura retal atingir 37,8 ºC e mesmo 38,2 ºC.
Principais Causas da Febre
- Infecção
- Câncer
- Reação alérgica
- Distúrbios hormonais Emocional.
- Exercício excessivo, especialmente em temperaturas elevadas.
- Doenças auto-imunes
- Exposição excessiva ao sol
- Uso de certas drogas
- Lesão do hipotálamo
Exercício excessivo, especialmente em temperaturas elevadas.
- Doenças auto-imunes
- Exposição excessiva ao sol
- Uso de certas drogas
- Lesão do hipotálamo
Qual é o mecanismo da febre?
O organismo mantém sua temperatura regulada através de um centro termorregulador, localizado no hipotálamo anterior. Este centro que funciona como um termostato, busca o equilíbrio entre produção e perda de calor, prioritariamente pela perda de calor, visa à manutenção estável da temperatura interna em torno de 37 ºC. Na febre, o termostato é reajustado sendo a termorregulação (set point) reajustado para um nível superior.
Como se produz a febre.
Por ação de partículas infecciosas ou não, (pirógenos exógenos) as células fagocíticas são induzidas a produzir substâncias de natureza protêica (pirógenos endógenos). Os pirógenos externos,por sua vez, estimulam a produção de prostaglandinas. As prostaglandinas atuam no centro termorregulador, elevando o patamar de termorregulação (set point), tendo como resultado o surgimento da febre. A febre deve ser distinguida da hipertermia. Na hipertermia há aumento da produção ou diminuição da perda de calor, sem alteração do set point, alteração esta que ocorre nos casos de febre.
Quando a febre, em si, é prejudicial ou benéfica ao organismo?
A febre é prejudicial.
Ao aumentar o consumo de oxigênio a febre pode causar diminuição do rendimento cardíaco, isto só tem relevância em situações de comprometimento pulmonar intenso ou cardíaco grave. Em crianças, geneticamente predispostas, com idade de seis meses a três anos, a febre pode desencadear convulsão. As convulsões febris não acarretam risco de lesão cerebral. A febre alta só pode causar lesão cerebral quando a temperatura ultrapassa 41,7 ºC, o que não ocorre na prática. A febre pode se associar a outros sintomas que causam desconforto: dor muscular, irritabilidade, mal-estar, astenia e anorexia, entre outros.
A febre como aliada.
Existem evidências de que temperaturas elevadas estão associadas ao estímulo da atividade imunitária e à redução da reprodução tanto de vírus como de bactérias.
Como medir a temperatura?
O instrumento padrão para a medida da temperatura corpórea é o termômetro clínico de vidro com mercúrio. Em nosso meio, o método mais aceito é a temperatura axilar o que satisfaz plenamente aos propósitos clínicos. Vários instrumentos podem ser usados para a avaliação da temperatura da pele. A literatura internacional adota a medida da temperatura retal ou oral e, mais recentemente, da membrana timpânica.
Febre é a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitas como indicadores de febre as temperaturas: retal acima de 38º C e Axilar ou oral acima de 37,5º C.
Como varia a temperatura normal.
Dentro de limites determinados e de fatores conhecidos podemos aceitar como normais variações segundo:
- Idade
Antes de um ano de idade, a temperatura normal é maior do que a do adulto. A partir de um ano de idade, a temperatura tende a alcançar níveis semelhantes aos dos adultos. A diferença já é notável após o 6º mês de idade (0,5 ºC), acentua-se a partir do 2º ano alcançando a diferença máxima após o 6º ano de idade (0,9 - 1,1 ºC).
- Ciclo circadiano
Segundo o momento do dia, a temperatura pode variar sendo mais baixa na madrugada (3 horas) e no início da manhã. Pode ser máxima no final da tarde (17 horas) e no início da noite. Sexo. No sexo feminino a temperatura é mais elevada do que no masculino, e apresenta variações segundo a fase do ciclo menstrual.
Atividade física e o meio ambiente
A temperatura ambiental elevada e o ambiente pouco arejado, além de atividade física intensa, podem determinar elevação da temperatura corporal.
Local de verificação da temperatura.
Temperatura retal é a mais elevada, a bucal é intermediária e a axilar a mais baixa quando medida nas mesmas condições. A temperatura axilar normal é (36,5 ºC pela manhã a 37,2 ºC à tarde), sendo a temperatura bucal aproximadamente 0,5 ºC maior do que a axilar e a retal 0,8 a 1º C superior à axilar, podendo a temperatura retal atingir 37,8 ºC e mesmo 38,2 ºC.
Principais Causas da Febre
- Infecção
- Câncer
- Reação alérgica
- Distúrbios hormonais Emocional.
- Exercício excessivo, especialmente em temperaturas elevadas.
- Doenças auto-imunes
- Exposição excessiva ao sol
- Uso de certas drogas
- Lesão do hipotálamo
Exercício excessivo, especialmente em temperaturas elevadas.
- Doenças auto-imunes
- Exposição excessiva ao sol
- Uso de certas drogas
- Lesão do hipotálamo
Qual é o mecanismo da febre?
O organismo mantém sua temperatura regulada através de um centro termorregulador, localizado no hipotálamo anterior. Este centro que funciona como um termostato, busca o equilíbrio entre produção e perda de calor, prioritariamente pela perda de calor, visa à manutenção estável da temperatura interna em torno de 37 ºC. Na febre, o termostato é reajustado sendo a termorregulação (set point) reajustado para um nível superior.
Como se produz a febre.
Por ação de partículas infecciosas ou não, (pirógenos exógenos) as células fagocíticas são induzidas a produzir substâncias de natureza protêica (pirógenos endógenos). Os pirógenos externos,por sua vez, estimulam a produção de prostaglandinas. As prostaglandinas atuam no centro termorregulador, elevando o patamar de termorregulação (set point), tendo como resultado o surgimento da febre. A febre deve ser distinguida da hipertermia. Na hipertermia há aumento da produção ou diminuição da perda de calor, sem alteração do set point, alteração esta que ocorre nos casos de febre.
Quando a febre, em si, é prejudicial ou benéfica ao organismo?
A febre é prejudicial.
Ao aumentar o consumo de oxigênio a febre pode causar diminuição do rendimento cardíaco, isto só tem relevância em situações de comprometimento pulmonar intenso ou cardíaco grave. Em crianças, geneticamente predispostas, com idade de seis meses a três anos, a febre pode desencadear convulsão. As convulsões febris não acarretam risco de lesão cerebral. A febre alta só pode causar lesão cerebral quando a temperatura ultrapassa 41,7 ºC, o que não ocorre na prática. A febre pode se associar a outros sintomas que causam desconforto: dor muscular, irritabilidade, mal-estar, astenia e anorexia, entre outros.
A febre como aliada.
Existem evidências de que temperaturas elevadas estão associadas ao estímulo da atividade imunitária e à redução da reprodução tanto de vírus como de bactérias.
Como medir a temperatura?
O instrumento padrão para a medida da temperatura corpórea é o termômetro clínico de vidro com mercúrio. Em nosso meio, o método mais aceito é a temperatura axilar o que satisfaz plenamente aos propósitos clínicos. Vários instrumentos podem ser usados para a avaliação da temperatura da pele. A literatura internacional adota a medida da temperatura retal ou oral e, mais recentemente, da membrana timpânica.
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